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Nova variante da Covid-19 não afeta rede pública de saúde do AM, diz FVS

Em outubro, um caso de Covid-19 da BQ.1, subvariante da Ômicron, foi identificado em Manaus.

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As reinfecções por covid aumentaram fortemente em dezembro de 2021, após o surgimento da variante ômicron — Foto: Getty Images

Identificada no Amazonas no fim de outubro, uma subvariante da Ômicron, chamada de BQ.1, segue sem provocar alterações na rede pública de saúde do estado, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). 

O órgão informou, nesta terça-feira (8), que o caso foi identificado no dia 20 de outubro. A pessoa infectada mora em Manaus, mas estava em Portugal e realizou a testagem para detecção de Covid-19 quando chegou ao Amazonas (leia abaixo mais detalhes sobre a BQ1)

De acordo com a FVS, desde então, não foi mais registrado nenhum outro caso de Covid-19 com a presença da BQ.1 no estado. 

A FVS aponta que o casos de Covid-19 têm aumentado desde a primeira metade de outubro, mas bem distante dos patamares atingidos em outros momentos da crise sanitária. Além disso, especialistas apontam que o crescimento está ligado à chegada do inverno amazônico. 

Apesar da alta de casos, não foram observados aumentos significativos no número de internados, e o o registro de óbitos em decorrência da doença têm permanecido em zero na maioria dos boletins diários. 

Para se proteger dessa e das demais variantes de Covid-19, a principal recomendação é estar com o calendário vacinal completo e atualizado, incluindo as duas doses de reforço. 

As características da BQ.1

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a BQ.1 é derivada da variante ômicron. 

“É a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como Alemanha e França.”

Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam sendo, para a maioria dos pacientes, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar. 

A característica principal que a difere de outras cepas, explica o médico, é um escape muito maior da proteção das vacinas. 

FONTE: Por G1 AM

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