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Tecnologia rastreia presença de malária e outros vírus em doadores do Hemoam, no AM

Com a implatanção da nova tecnologia no Hemoam, o Amazonas é O primeiro banco de sangue da Região Norte a a testar doadores de sangue para malária.

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Hemoam doação de sangue manaus Amazonas am — Foto: Divulgação

O Amazonas é o primeiro banco de sangue da Região Norte a testar doadores de sangue para malária. A nova tecnologia, implantada na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), rastreia a presença de malária e outros vírus em doadores de sangue do hemocentro.

O Kit NAT Plus, desenvolvido pela Fiocruz, submete as bolsas de sangue a uma testagem e, dependendo do resultado, o teste pode reduzir o tempo de espera de pessoas que contraíram a doença.

De acordo com o Hemoam, mais de 500 pessoas que procuraram bancos de sangue no Amazonas em 2022, não puderam fazer a doação. O motivo seria o doador morar ou ter visitado locais considerados de risco de infecção pela malária.

A recomendação para pessoas que foram para áreas endémicas, para doar sangue é ficar 30 dias em Manaus, para descartar a infecção pela doença.

Já a pessoa que teve malária, só pode doar sangue um ano após a recuperação.

Com a testagem por meio da nova tecnologia, o tempo de inaptidão para doação de sangue dos pacientes que tiveram malária pode passar de um ano para até um mês.

Como funciona?
Tecnologia detecta presença de malária em sangues de doações do Hemoam. — Foto: Alexandro Pereira/Rede Amazônica
Tecnologia detecta presença de malária em sangues de doações do Hemoam. — Foto: Alexandro Pereira/Rede Amazônica

A plataforma permite a análise simultânea de 552 amostras de sangue de doadores. O laudo técnico sai após sete horas de processamento para quatro tipos de vírus: malária, hepatites B e C e o HIV, o vírus da Aids.

“Se o doador tiver algum desses vírus, vai ser detectado e a bolsa vai ser descartada. O doador é convidado a retornar como paciente”, informou o coordenador do NAT-AM, Marcelo Hipólitito.

De acordo com a Fiocruz, no teste, é possível detectar agentes patogênicos transmissíveis por transfusão sanguínea por períodos menores do que testes convencionais hoje utilizados nos hemocentros de todo o país, reduzindo o tempo da janela imunológica.

Se o teste não identificar a presença de vírus, a bolsa de sangue poderá ser utilizada nos hospitais. O aumento do número de doadores poderá ajudar no tratamento de quem depende de transfusões.

FONTE: Por G1 AM

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