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Ibovespa sobe de olho em BC e Fed; dólar se afasta de mínima do dia

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Alívio sobre Evergrande e precatórios pressionam dólar antes de decisões de BCs 26/03/2015REUTERS/Gary Cameron

Investidores também ficavam à espera das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil

Medidas na China para lidar com a Evergrande reduzia receios de crise no setor imobiliário do país, ditando ampla recuperação dos mercados globais nesta quarta-feira (22), incluindo o principal índice brasileiro de ações, que estendia ganhos da véspera.

Isso fazia o foco dos agentes voltar-se para importantes anúncios de política monetária nesta sessão por parte do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e do Banco Central brasileiro.

Às 10:46 o Ibovespa mostrava alta de 1,95%, aos 112.399,20 pontos.

Já o dólar recuava 0,04%, a R$ 5,2831 na venda, depois de tocar R$ 5,2501 na mínima do dia (-0,66%).

Na véspera, a moeda americana caiu 0,81%, a R$ 5,2854 na venda, depois que os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicaram compromisso com a busca por solução para a conta bilionária de precatórios para 2022.

Às 10:46 o Ibovespa mostrava alta de 1,95%, aos 112.399,20 pontos.

Já o dólar recuava 0,04%, a R$ 5,2831 na venda, depois de tocar R$ 5,2501 na mínima do dia (-0,66%).

Na véspera, a moeda americana caiu 0,81%, a R$ 5,2854 na venda, depois que os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicaram compromisso com a busca por solução para a conta bilionária de precatórios para 2022.

Pacheco disse que a PEC para resolver o problema dos precatórios no Orçamento do ano que vem preverá uma limitação do crescimento dessas despesas pela mesma dinâmica da regra do teto de gastos, enquanto Lira ressaltou intenção de respeitar o teto de gastos e criou a comissão especial que analisará o mérito da PEC dos precatórios.

“A solução para pagamento de precatórios parece estar chegando a um desfecho”, escreveram analistas da XP em nota. “Consiste em uma mistura de várias propostas, mas tem como base a resolução que vinha sendo costurada via Conselho Nacional de Justiça (CNJ).”

Enquanto isso, no exterior, os operadores repercutiam a notícia de que a chinesa Evergrande concordou nesta quarta-feira em acertar o pagamento de juros de um título doméstico, afastando temores de calote iminente. A endividada incorporadora assustou os mercados no início da semana, desencadeando fuga para ativos considerados seguros em meio a temores de contaminação da economia mais ampla.

Rand sul-africano, peso mexicano e dólar australiano, três pares importantes do real, apresentavam leves ganhos no dia.

Nesta quarta-feira, também concentram a atenção dos mercados as reuniões do Fed e do BC doméstico. A expectativa é de que o banco central norte-americano abra caminho para reduções em suas compras mensais de títulos, enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) brasileiro deve elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 6,25% ao ano.

“Dado o diferencial de juros cada vez mais significativo (entre Brasil e economias avançadas), o real deveria ter maior apreciação, mas ruídos políticos domésticos não têm permitido essa valorização”, disse à Reuters Mauro Morelli, estrategista da Davos Investimentos.

Ainda assim, ele ressaltou que o BC pode sinalizar nesta quarta-feira uma Selic mais alta do que o esperado anteriormente ao fim de seu ciclo de aperto de juros. Isso, somado às garantias frequentes do Fed de que redução em suas compras de títulos não significa, necessariamente, elevação iminente de juros, pode beneficiar a divisa brasileira adiante, afirmou Morelli.

Mas, para isso, é preciso “acertar o ruído político em Brasília e contornar a volatilidade antes das eleições de 2022”.

FONTE: REUTERS

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