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Manaus tem rede gratuita de apoio a pessoas em sofrimento psíquico; veja onde buscar ajuda

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Manaus tem rede gratuita de apoio a pessoas em sofrimento psíquico. — Foto: Divulgação

Unidades de saúde oferecem atividades em grupo e individualizadas, com o objetivo de acolher, ofertar tratamento e orientar os usuários.

Manaus possui uma rede gratuita de apoio a pessoas em sofrimento psíquico, com atendimento em nove unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) – veja endereços abaixo.

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Além das unidades que fazem parte da rede de Atenção Primária em Saúde (APS), como as unidades básicas, há também oferta de assistência especializada em saúde mental, por meio de policlínicas e dos quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

Esses pontos de atenção contam com equipes multidisciplinares formadas por psicólogos, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, profissionais de educação física, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, nutricionistas e outros.

Esses profissionais realizam atividades em grupo e individualizadas, com o objetivo de acolher, ofertar tratamento e orientar os usuários que mostram sinais de sofrimento psíquico.

A divulgação dos serviços reforça as atividades do Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção ao suicídio e valorização da vida. Confira onde buscar ajuda:

Unidades de atendimento psicossocial do município:

Caps III Benjamim Matias Fernandes

  • Para adultos com transtornos mentais graves e persistentes
  • Avenida Maneca Marques, nº 1.916 – Parque 10 de Novembro
  • Telefone – 98842-7414
  • Acolhimento (Primeiro atendimento) – segunda a sexta 8h às 18h

Caps AD III Dr. Afrânio Soares

  • Para adultos com problemas decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas
  • Avenida Ephigênio Salles, nº 5, conjunto Jardim Espanha – Aleixo
  • Telefone – 98842-6663
  • Acolhimento (Primeiro atendimento) – segunda a sexta 8h às 18h

Capsi Leste

  • Para crianças e adolescentes com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas e/ou com transtornos mentais e/ou autismo
  • Avenida Adolfo Ducke, nº 1.221, conjunto Acariquara – Coroado
  • Telefone – 98842-4272
  • Funcionamento – segunda a sexta 7h às 17h

Capsi Sul

  • Para crianças e adolescentes com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas e/ou com transtornos mentais e/ou autismo
  • Rua Santa Catarina, nº 3 – Parque das Laranjeiras
  • Telefone – 98842-5899
Unidades com atendimento psicológico, que funcionam com agendamento prévio:
  • Policlínica Dr. José Antônio da Silva – Rua Aroeira, nº 55 – Monte das Oliveiras
  • Policlínica Ana Barreto – Avenida Grande Circular, nº 1.665 – Monte Sião
  • Policlínica Castelo Branco – Rua do Comércio, nº 42 – Parque 10 de Novembro
  • Policlínica Comandante Telles – Rua J, Etapa B, s/nº – São José II
  • Policlínica Djalma Batista – Rua 23 de Dezembro, s/nº – Compensa II
Procura por ajuda especializada

Em Manaus, a Atenção Primária de Saúde, gerenciada pela Semsa, registrou 8.522 atendimentos relacionados à ansiedade, depressão e alterações do sono no ano de 2020.

São números que representam 171% de incremento nos atendimentos relacionados ao ano de 2019. De janeiro a junho deste ano, o órgão de saúde registrou 7.111 atendimentos de usuários com sinais de depressão e alterações do sono.

A titular da Semsa, Shádia Fraxe, analisa que a crise sanitária mundial causada pela disseminação do novo coronavírus afetou a saúde mental das pessoas.

Segundo ela, o distanciamento social, uma das recomendações para evitar a propagação da Covid-19, somado à instabilidade econômica, perda de parentes e amigos, aumentaram os sentimentos de incerteza, medo e insegurança.

A procura por ajuda especializada pode ser viabilizada pelos serviços que compõem a rede municipal de saúde. Além disso, a rede de apoio social, formada pela comunidade, por amigos e familiares, é um potente fator de proteção à saúde mental e prevenção ao suicídio, sendo altamente recomendado que as pessoas estejam conectadas e disponíveis umas às outras, mantendo vínculos sociais e cuidando da saúde mental.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Sinais

A depressão é uma condição psiquiátrica, caracterizada por um conjunto de sintomas, e costuma não apresentar causa aparente.

O maior problema está em não reconhecer os sintomas e sinais da depressão, o que leva o paciente a demorar na busca pelo tratamento adequado, gerando agravos importantes ao quadro.

“Ao mesmo tempo, é preciso levar em consideração que se a pessoa apresenta um estado de desânimo causado por um evento significativo recente, como o término de um relacionamento ou a morte de um parente, é provável que esteja sofrendo de uma tristeza passageira, e não uma depressão”, esclarece a psicóloga Hillene Freitas, da Gerência da Rede de Atenção Psicossocial da Semsa.

Hillene Freitas orienta que, para que uma pessoa com depressão não seja confundida com alguém que esteja manifestando uma tristeza profunda, algumas alterações em seu comportamento podem servir de alerta como:

  • alterações no sono (ficar sem dormir por horas seguidas à noite ou dormir demais durante o dia);
  • sensação de desesperança;
  • solidão e desamparo;
  • irritação e mau humor sem razões aparentes;
  • dificuldade de concentração numa atividade profissional ou de lazer, como assistir a um filme ou ler um livro;
  • confusão mental;
  • ter somente pensamentos negativos;
  • achar que não vale a pena viver por não encontrar sentido nas coisas;
  • se sentir incapaz de realizar, raciocinar e agir.

Mas o diagnóstico só pode ser dado por um profissional de saúde. Portanto, ao suspeitar de depressão, a conduta correta é procurar o quanto antes o auxílio de um profissional. “Quanto mais cedo você diagnosticar, mais fácil e eficaz será o tratamento”, reforça.

Procura espontânea nos Caps

O atendimento nos Caps poderá ocorrer a partir da procura espontânea do próprio paciente ou familiar, não havendo necessidade de agendamento para o primeiro atendimento. Ou seja, a demanda é livre.

Há também a possibilidade de encaminhamento por parte de profissionais dos serviços de urgência e cada caso deve ser avaliado pela equipe que o atenderá.

Nessas unidades o tratamento é aberto, não há internação, ou qualquer outro procedimento contra a vontade do usuário. Trata-se de um serviço de portas abertas, tanto para a entrada quanto para a permanência, definida a partir da contratualidade no momento do acolhimento.

As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, para usuários que procuram o serviço pela primeira vez.

FONTE: Por G1 AM

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