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Vice-governador do AM, Carlos Almeida Filho diz que denúncia da PGR é infundada

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Carlos Almeida Filho, vice-governador do Amazonas — Foto: divulgação

Em nota, ele afirma que inquérito da Polícia Federal indica que não há participação dele em crimes e que rompeu relações com o governador, apontado como líder do esquema.

O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, afirma que é incoerente e infundada a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o inclui em um esquema de corrupção ligado ao enfrentamento da pandemia no estado. Em nota, ele ressalta ainda que não tinha sido indiciado pela Polícia Federal, que investigou irregularidades e desvios de recursos públicos no combate à Covid.

A PGR denunciou à Justiça, na segunda-feira (26), Almeida Filho e outras 17 pessoas, incluindo o governador Wilson Lima (PSC), que também nega as acusações. Na denúncia, a PGR estima prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos. A principal suspeita é de desvio de recursos para a compra de respiradores.

Na nota, Almeida Filho afirma que o inquérito da Polícia Federal conclui não há elementos que impliquem a participação dele em qualquer ato investigado na Operação Sangria. Para ele, isso reforça que ele não faz parte “da rede de esquemas responsável por fraudes no estado do Amazonas em meio a um dos momentos mais críticos da sua história”.

Almeida Filho afirma ainda no texto que “não me misturo com quem pratica o errado, e é por isso que rompi, em maio do ano passado, com o líder que deu as costas à população”, referindo-se ao governador Wilson Lima, apontado pelo PGR como líder do esquema criminoso.

Antes, em coletiva na terça-feira (27), Wilson Lima disse que não existe nenhum documento que prove a sua participação na compra superfaturada.

O vice-governador diz no texto que desde o rompimento com o governador foi perseguido e ridicularizado, tendo a equipe de apoio exonerada. Almeida finaliza dizendo ainda que todas as retaliações serão agora respondidas em público e criminalmente

Investigação

O pedido do MP tem como base uma série de documentos, depoimentos e trocas de mensagem entre os investigados apreendidas no ano passado. A investigação foi motivada por informações de que 28 aparelhos haviam sido comprados de uma loja de vinhos. Em junho, Wilson Lima já tinha sido alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal ligados à investigação das compras de respiradores.

Em janeiro, a PGR pediu ao STJ para investigar o governo do Amazonas por suposta omissão da gestão estadual e da prefeitura de Manaus no enfrentamento do colapso hospitalar da região. 

FONTE: G1 AM

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