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Chefe de facção criminosa alvo de operação da PF fez cirurgias plásticas para despistar policiais; veja antes e depois

Operação Xeque-Mate foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (6) para desarticular o principal núcleo do Comando Vermelho no Amazonas.

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Antes e depois de Alan do Índio, chefe do Comando Vermelho no Amazonas e alvo de operação da PF. — Foto: Reprodução

O narcotraficante Alan Sérgio Martins Batista, conhecido como “Alan do Índio”, foi um dos alvos da Operação Xeque-Mate, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (6) para desarticular o principal núcleo do Comando Vermelho no Amazonas. Segundo a PF, Alan é o chefe da facção criminosa no estado e teria feito cirurgias plásticas para despistar policiais nos últimos anos.

A ação ocorreu nesta segunda-feira (6) e até a última atualização desta reportagem, três pessoas haviam sido presas, entre elas Cristina Nascimento, esposa de Alan. Joias, relógios e artigos de luxo foram apreendidos em uma casa localizada em um condomínio de luxo em Manaus. Ele segue foragido.

Alan chegou a ser preso em 2017, suspeito de negociar armas com facções de outros estados. Após ser solto, teria passado a realizar procedimentos estéticos no rosto para não ser reconhecido. 

De acordo com a polícia, Alan mora em uma comunidade no Rio de Janeiro. Além das cirurgias plásticas, o chefe da organização usava documentos falsos para realizar viagens ao exterior.

“Essas lideranças do crime organizado faziam viagens frequentes ao exterior, promoviam a aquisição de veículos e artigos de luxo”, destacou o superintendente da PF no Amazonas, João Paulo Garrido Pimentel.

Operação

A Operação Xeque Mate da Polícia Federal apontou que a facção criminosa Comando Vermelho usava criptoativos para realizar pagamentos de carregamentos de drogas enviados por traficantes colombianos.

🔎 Criptoativos são ativos digitais baseados em criptografia e tecnologia blockchain, como criptomoedas e tokens. Eles podem representar valores, direitos ou utilidades dentro de sistemas digitais descentralizados. São usados para transações, investimentos ou acesso a serviços em plataformas digitais seguras.

A investigação que originou a operação desta segunda-feira começou a seguir os passos de Alan após uma apreensão de mais de duas toneladas de drogas, em setembro do ano passado, em uma embarcação no interior do Amazonas. De acordo com a PF, ele era o dono da carga.

Segundo o g1 apurou, os principais alvos são os chefes da facção no estado e o responsável pela lavagem de dinheiro por meio de fintech. A Operação foi uma ação conjunta entre a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM) em Manaus e a do Guarujá (SP).

Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e determinado o sequestro de bens que somam R$ 122 milhões.

O grupo operava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, utilizando empresas de fachada, estruturas paralelas de pagamento e uma fintech conhecida como “Carto”, em alusão à palavra “cartel”.

“Os indícios são no sentido de que os traficantes colombianos enviavam a droga aqui para o Amazonas e recebiam o pagamento por meio de criptoativos. Esses criptoativos também eram operados por essa pessoa que era responsável pela fintech”, explicou Garrido.

FONTE: Por G1 AM

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