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AM tem risco médio de infestação por Aedes aegypti e FVS alerta para prevenção

Mosquito é o principal transmissor de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.

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Prevenção ao mosquito Aedes aegypti, no Amazonas — Foto: Divulgação/FVS-RCP

O Amazonas tem risco médio de infestação por Aedes aegypti, conforme dados do 4° Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) do Amazonas, relativos ao bimestre outubro e novembro deste ano. Nesta terça-feira (13), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) alertou para a prevenção. 

Manaus, capital do estado, também apresenta risco médio. O LIRAa foi realizado por 44 municípios do Amazonas. 

O Aedes aegypti é o principal transmissor de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. 

De acordo com a FVS- RCP, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), com a chegada do período chuvoso no Amazonas, os cuidados para combater a proliferação do mosquito devem ser redobrados. 

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destacou que as medidas de prevenção aos criadouros do mosquito são eficazes para interromper a proliferação das arborviroses. “O melhor remédio para dengue, zika e chikungunya é a prevenção. A população pode fazer a sua parte eliminando os criadouros do mosquito”, relembrou. 

O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP, Elder Figueira, ressaltou que, com o aumento das chuvas durante os meses de novembro a maio, a possibilidade da formação de criadouros do Aedes aegypti aumenta. 

“É nesse período do ano que o número de notificações de dengue, zika e chikungunya aumentam não apenas no Amazonas, mas em todo o país”, afirmou. 

Para evitar a proliferação do mosquito, a população pode adotar medidas como o checklist semanal de 10 minutos de duração. “O checklist ajuda a identificar os possíveis criadouros do mosquito, como garrafas, vasos de plantas, pneus e bebedouros de animais”, ressaltou Elder. 

Cenário

Dados consolidados pela FVS-RCP apontam para redução de 36,2% nos casos de dengue no Amazonas no comparativo entre os períodos de janeiro a novembro de 2022 (9.202 casos) e janeiro a novembro de 2021 (14.432 casos). De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 14.907 casos de dengue no estado. 

Já com relação às demais arboviroses transmitidas pelo mosquito, foram registrados 359 casos de chikungunya, de janeiro a novembro de 2021, e 436 casos, de janeiro a novembro de 2022. Ao longo do ano passado, foram 372 casos notificados da doença. 

No cenário do zika no Amazonas, foram registrados 212 casos da doença de janeiro a novembro de 2021, e 328 casos de janeiro a novembro de 2022. De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 218 casos de zika no estado. 

Os dados constam no sistema de informação oficial do Ministério da Saúde e estão sujeitos a atualizações. 

FONTE: Por G1 AM

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