Assim que o tema chegou às salas e aulas pela curiosidade dos estudantes, e antes mesmo que as escolas pudessem discutir a melhor forma de abordar a questão, uma onda de projetos contra o uso de linguagem neutra tomou conta de casas legislativas de Estados e municípios do País.
Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa um pedido feito por professores para que não haja interferência externa nos debates acadêmicos, que já teve parecer favorável do ministro Édson Fachin, entidades e pessoas ligadas à causa LGBT levantam a bandeira da inclusão, porque o dialeto que adotou o “todes” no lugar de “todos” já é uma realidade entre jovens não binários.
Para especialistas, a língua portuguesa não sofre ameaça e a possibilidade de inclusão pela linguagem não pode ser ignorada. A tese é defendida na ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) apresentada no Supremo contra um projeto do governo de Rondônia, que proíbe o tema nas unidades de ensino, e pode vir a orientar a forma como ele passará a ser tratado daqui para frente.
O Supremo analisa ação que visa a impedir proibição do tema em unidades de ensino de Rondônia e pode servir para orientar impasses semelhantes em outros Estados do País. Ministro Édson Fachin já votou a favor da inclusão.
FONTE: Por REVISTA CENARIUM