Entre os meses de janeiro e agosto deste ano, o Amazonas registrou uma redução de 25% nas mortes por vírus respiratórios em relação ao mesmo período do ano passado. A informação consta no informe epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto, divulgado na segunda-feira (11).
Segundo o documento, foram registradas 48 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) este ano contra 64 óbitos em 2024.
A FVS-RCP ainda aponta que durante o período foram confirmados 1.011 casos de SRAG no estado, uma queda de 31,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 1.480 casos.
Segundo o levantamento, o vírus com mais mortes causadas no período foi a Influenza A, com 21 casos, seguido da Covid-19, com 20 casos. Há também registros de mortes por Rinovírus (4), Influenza B (2) e Parainfluenza (1).
➡️Cenário das últimas semanas
Confira os vírus com casos confirmados entre 28 de julho e 11 de agosto de 2025:
- 🦠Rinovírus (36,3%);
- 🦠VSR (35,6%);
- 🦠Coronavírus (34,1%);
- 🦠 Adenovírus (6,7%);
- 🦠Metapneumovírus (2,9%).
Nas últimas três semanas, os grupos mais atingidos pela SRAG foram:
- Menores de 1 ano (60%)
- Crianças de 1 até 4 anos (16%);
- Crianças de 60 anos ou mais (10%);
- Jovens e adultos de 10 a 19 anos (4%);
- Adultos de 20 a 39 anos (3%);
- Adultos de 40 a 59 anos (3%).
Atendimento e prevenção
Segundo a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a rede estadual conta com 17 unidades de referência com equipes capacitadas para triagem, testagem, exames laboratoriais e tratamento adequado dos casos de SRAG.
A orientação é que casos leves de síndromes gripais sejam atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Situações mais graves devem ser encaminhadas para unidades hospitalares.
A FVS-RCP reforça que medidas simples ajudam a prevenir a disseminação de vírus respiratórios, como:
- Higienização frequente das mãos
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar (etiqueta respiratória)
- Evitar aglomerações
- Uso de máscara por pessoas sintomáticas, profissionais de saúde e grupos de risco
- Proteção de crianças menores de seis meses
O órgão destaca ainda a importância da vacinação contra Covid-19 e Influenza, disponível para o público elegível em todo o estado, como forma de prevenir complicações graves.
FONTE:Por G1 AM