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Ministério Público abre inquérito para investigar Bolsonaro por associar Lula a regime do ex-ditador Bashar al-Assad

Bolsonaro teria compartilhado nas redes sociais um material associando o presidente Lula ao regime do ex-presidente da Síria, acusado de violações de direitos de pessoas LGBT+.

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O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, deixa a sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, para ir para casa devido às medidas restritivas impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira 18 de julho de 2025. — Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

O Ministério Público do Distrito Federal abriu inquérito contra Jair Bolsonaro (PL) para apurar se o ex-presidente cometeu crime contra a honra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por associá-lo a violações de Direitos Humanos.

A suspeita é que Bolsonaro tenha publicado, em um aplicativo de mensagens, uma imagem que vincula o presidente Lula ao regime de Bashar al-Assad, ex-ditador da Síria, associando-o a execuções de pessoas LGBT+.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

(CORREÇÃO: O g1 errou ao informar que a Polícia Federal havia aberto um inquérito para apurar a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na verdade, no dia 7 de julho, o Ministério da Justiça pediu à PF para investigar o episódio. No entanto, após uma manifestação do Ministério Público do Distrito Federal, a investigação ficou a cargo da PCDF. A reportagem foi corrigida às 12h39).

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Ricardo Lewandowski, havia pedido em 7 de julho para a Polícia Federal investigar o episódio. O suposto crime chegou ao conhecimento da pasta por meio da denúncia de um cidadão.

A solicitação de abertura de inquérito havia sido um procedimento protocolar. Pela lei, cabe ao ministro da Justiça pedir abertura de investigação sobre possíveis crimes contra a honra do presidente da República.

Contudo, após manifestação do Ministério Público do Distrito Federal, que reconheceu a competência da Justiça estadual para apurar o caso, a investigação ficou sob a responsabilidade da Polícia Civil de Brasília.

🔎Em dezembro de 2024, o ex-presidente Bashar al-Assad deixou Damasco após quase 25 anos no poder, em uma ofensiva rebelde relâmpago que deu início a um período de transição.

FONTE: Por G1

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