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Gypsy Rose Blanchard é solta após 7 anos de prisão por assassinato da mãe

Caso inspirou produções como a série "The Act" e o documentário "Mamãe Morta e Querida"; saiba onde assistir

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Documentário "Mamãe Morta e Querida" retrata história de Gypsy e Dee Dee Blanchard Reprodução/ HBO Max

Gypsy Rose Blanchard, condenada por ter participado do assassinato da mãe Clauddine “Dee Dee” Blanchard, foi solta nesta quinta-feira (28), após sete anos de prisão. A informação foi confirmada pelo Departamento de Correções do Missouri. Crime aconteceu em 2015.

Gypsy foi condenada a 10 anos de prisão em 2016, quando se declarou culpada, mas teve pena encurtada. Na época do assassinato, ela tinha apenas 23 anos de idade. Gypsy teria ajudado a planejar a morte da mãe, enquanto Nicholas Godejohn, namorado da jovem, foi considerado culpado por esfaquear Dee Dee Blanchard até a morte.

Nicholas Godejohn recebeu pena de prisão perpétua em 2019, de acordo com informações do site Springfield News-Leader.

Entenda o caso​

Em 14 de junho de 2015, o perfil de Dee Dee no Facebook, publicou uma mensagem inusitada, que dizia: “Aquela v*dia está morta”. Isso acabou chamando a atenção da vizinhança, que acionou a polícia.

A mulher foi encontrada morta com 17 facadas e sua filha estava até então desaparecida. Rastreando o IP de onde a publicação foi feita, a polícia chegou em Gypsy.

Ela então confessou que o assassinato tinha sido cometido pelo namorado no dia 9 de junho.

Gypsy afirmou que matou a mãe por vingança. Dee Dee tinha síndrome de Munchausen, tipo de abuso infantil em um dos pais simula doenças na criança em troca de atenção total da mesma.

Ela chegou a inventar, e nutrir a invenção por anos, que a filha era portadora das doenças crônicas distrofia muscular, leucemia, asma, epilepsia e apneia do sono, e ainda obrigava a menina a usar cadeira de rodas desde a infância.

Em entrevista à revista People, publicada na quarta-feira (27), Gypsy Rose disse que se arrepende do crime.

“Ela não merecia isso”, disse. “Ela era uma mulher doente e infelizmente eu não tive educação suficiente para ver isso. Ela merecia estar onde estou, sentada na prisão cumprindo pena por comportamento criminoso”, complementou.

“Se eu tivesse outra chance de refazer tudo, não sei se voltaria a quando era criança e diria aos meus tios e tias que não estou doente e que a mamãe me deixa doente”, diz Gypsy agora. “Ou, se eu voltasse exatamente ao ponto daquela conversa com Nick e dissesse a ele: ‘Quer saber, vou contar tudo à polícia’”, complementou.

Saiba onde assistir produções inspiradas no caso

A história de Gypsy teve grande repercussão na mídia, o que gerou grandes produções inspiradas no caso. Veja onde assistir a cada uma delas:

  • “The Act” (2019)

Com Joey King, como Gypsy, e Patricia Arquette, como Dee Dee, a série “The Act” está disponível na Amazon Prime Video e busca mesclar ficção com real ao mostrar a tentativa da filha de escapar da mãe superprotetora.

  • “Mamãe Morta e Querida” (2017)

Documentário dirigido por Erin Lee Carr está presente na HBO Max e mostra detalhes do caso que culminou no assassinato de Claudine “Dee Dee” Blanchard.

  • “Gypsy: Uma Vida de Mentira” (2018)

Série documental de dois episódios dirigida por Jesse Ville e feita pelo Investigation Discovery, está disponível pela Apple TV+.

  • “Fuja” (2020)

Filme estrelado por Sarah Paulson e Kiera Allen, foi inspirado no caso de Gypsy, ao contar sobre uma adolescente que está doente e suspeita que sua mãe esconde um segredo obscuro. A produção está disponível na Netflix.

A atriz Sarah Paulson em cena do filme "Fuja" da Netflix
Sarah Paulson estrela filme “Fuja, da Netflix” / Reprodução/Netflix

FONTE: Por CNN

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