A audiência de instrução do Caso Débora começou na manhã desta terça-feira (7), no Fórum Henoch Reis, Zona Sul de Manaus. Débora da Silva Alves, de 18 anos, foi assassinada em agosto. Ela estava grávida de oito meses. O pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, é suspeito de cometer o crime.
Neste primeiro dia da audiência de instrução, o juiz vai apurar as provas apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas.
Familiares e amigos acompanham a audiência, no fórum, e pedem justiça.
![Fórum Ministro Henoch Reis em Manaus — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica](https://s2-g1.glbimg.com/L-WMO8nKq2om89FPbwYdZDNd0F8=/0x0:1600x900/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/t/E/jgMwMnRbCj7j0eLXkldA/whatsapp-image-2021-09-21-at-11.27.21.jpeg)
O crime
Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses. Ela foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto deste ano, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.
A mulher foi queimada e teve os pés cortados. A jovem também tinha um pano no pescoço, o que, segundo a polícia, indica que ela foi asfixiada.
De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de casa para encontrar o suspeito, que lhe entregaria dinheiro para comprar o berço da criança.
O corpo dela foi encontrado no dia 3 de agosto, depois que a polícia prendeu José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era colega de trabalho de Gil Romero.
Após as investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem foi considerado foragido. As polícias Civil do Amazonas e Pará identificaram que ele estava escondido, no Pará, e montaram uma operação.
O suspeito foi preso na noite do dia 8 de agosto, em Curuá, no Pará. Na tarde do dia seguinte, 9 de agosto, o suspeito foi transferido para Manaus, e prestou depoimento, pela primeira vez, sobre o crime.
Inicialmente, Gil Romero disse que o bebê foi queimado junto com a mãe, ainda na barriga. No segundo depoimento, ele disse que retirou a criança da barriga da mãe, já morta, e jogou o corpo da criança no rio.
Na sexta-feira da semana, 3 de novembro, a família decidiu retornar à área onde o corpo de Débora foi encontrado. Após fazer buscas, os familiares encontraram uma ossada que acreditam ser do bebê.
O material foi enviado para perícia no Instituto Médico Legal (IML).
FONTE: Por G1 AM