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Caso Débora: audiência de instrução sobre assassinato de jovem grávida começa em Manaus

Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses. O pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, é suspeito de cometer o crime.

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Gil Romero Machado Batista e Debora da Silva Alves — Foto: Reprodução

A audiência de instrução do Caso Débora começou na manhã desta terça-feira (7), no Fórum Henoch Reis, Zona Sul de Manaus. Débora da Silva Alves, de 18 anos, foi assassinada em agosto. Ela estava grávida de oito meses. O pai do bebê, Gil Romero Machado Batista, é suspeito de cometer o crime.

Neste primeiro dia da audiência de instrução, o juiz vai apurar as provas apresentadas pela Polícia Civil do Amazonas.

Familiares e amigos acompanham a audiência, no fórum, e pedem justiça.

Fórum Ministro Henoch Reis em Manaus — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica
Fórum Ministro Henoch Reis em Manaus — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica
O crime

Débora da Silva Alves, de 18 anos, estava grávida de oito meses. Ela foi encontrada morta na manhã do dia 3 de agosto deste ano, em uma área de mata localizada no Mauazinho, Zona Leste de Manaus.

A mulher foi queimada e teve os pés cortados. A jovem também tinha um pano no pescoço, o que, segundo a polícia, indica que ela foi asfixiada.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de casa para encontrar o suspeito, que lhe entregaria dinheiro para comprar o berço da criança.

O corpo dela foi encontrado no dia 3 de agosto, depois que a polícia prendeu José Nilson, suspeito de participação no crime. O homem era colega de trabalho de Gil Romero.

Após as investigações apontarem a participação de Gil Romero, o homem foi considerado foragido. As polícias Civil do Amazonas e Pará identificaram que ele estava escondido, no Pará, e montaram uma operação.

O suspeito foi preso na noite do dia 8 de agosto, em Curuá, no Pará. Na tarde do dia seguinte, 9 de agosto, o suspeito foi transferido para Manaus, e prestou depoimento, pela primeira vez, sobre o crime.

Inicialmente, Gil Romero disse que o bebê foi queimado junto com a mãe, ainda na barriga. No segundo depoimento, ele disse que retirou a criança da barriga da mãe, já morta, e jogou o corpo da criança no rio.

Na sexta-feira da semana, 3 de novembro, a família decidiu retornar à área onde o corpo de Débora foi encontrado. Após fazer buscas, os familiares encontraram uma ossada que acreditam ser do bebê.

O material foi enviado para perícia no Instituto Médico Legal (IML).

FONTE: Por G1 AM

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