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Viúvo de Walewska diz que não teve acesso a suposta carta de despedida

Ex-jogadora de vôlei morreu na última quinta-feira (21), aos 43 anos, em São Paulo

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Multicampeã no vôlei, Walewska se aposentou das quadras em 2022 Divulgação/Instagram

Viúvo da ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, o corretor de imóveis Ricardo Mendes falou sobre a suposta carta de suicídio que teria sido deixada pela ex-atleta antes de morrer. Ela morreu na última quinta-feira (21), ao cair do 17º andar de um prédio em São Paulo.

Ricardo Mendes conversou com a coluna de Fábia Oliveira, do Portal Metrópoles, e disse que não teve acesso à suposta carta nem ao celular da esposa. Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O), obtido pela Itatiaia, os militares no local consideraram como “dúvida razoável” a hipótese de a campeã olímpica ter se jogado do edifício. O documento diz ainda que Walewska deixou uma carta “aparentemente de despedida”.

“É o momento mais difícil de toda a minha vida. Não paro de chorar e pensar nela. Jamais pensaria que ela seria capaz disso”, afirmou Ricardo.

“Nenhum motivo do mundo justifica alguém tirar a própria vida. Deixou eu, pai, mãe, irmão, amigos, cunhada, sobrinhos, fãs… Meu Deus”, completou.

As circunstâncias da morte de Walewska continuam em investigação pela Polícia Civil de São Paulo. Tanto o celular da ex-jogadora como a suposta carta citada estão com as autoridades, que ainda não descartaram a possibilidade de ela ter tirado a própria vida.

Relacionamento estava desgastado

Aos policiais, Ricardo Mendes relatou que eles estavam casados há aproximadamente 20 anos, mas que o casal passava por problemas e ele tinha a intenção de se divorciar em breve. Além disso, conforme relato dele, a ex-jogadora da Seleção Brasileira era “compulsiva por compras” e havia “dilapidado boa parte do dinheiro que conseguiram durante os anos de casado”.

A Polícia Civil de São Paulo estima que o laudo final será concluído em até 30 dias após o fato.

História de Walewska

A ex-jogadora foi revelada pelo Minas, em 1995 e ficou no clube até 1998. Ela voltou ao time da capital mineira em 2014 e ficou até o ano seguinte. A meio de rede ainda defendeu Rexona/Ades, São Caetano, Sirio Perugia da Itália, Murcia da Espanha, Zarechie da Rússia, Vôlei Futuro, Vôlei Amil, Minas, Osasco e Praia Clube, onde encerrou a carreira em 2022.

Walewska também teve duas passagens pelo Praia Clube, de Uberlândia. A primeira foi entre 2015 e 2018, quando conquistou o título da Superliga Feminina de Vôlei pela segunda vez na carreira (ela já havia sido campeã em 2000 pelo Rexona/Ades).

A última passagem de Walewska pelo Praia Clube começou em 2019 e terminou no ano passado, quando ela anunciou a aposentadoria.

Walewska foi duas vezes campeã da Superliga (1999/2000 e 2017/2018). A atleta ainda levantou as taças da Supercopa (2019, 2020 e 2021), do Troféu Super Vôlei e do Campeonato Mineiro (2019 e 2021).

Super campeã pela Seleção Brasileira

Walewska defendeu a Seleção Brasileira durante boa parte da carreira. A primeira convocação foi em 1999, com Bernardinho. No mesmo ano, ela conquistou o título dos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá.

O auge da carreira de Walewska foi o título dos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, na China. Ela também ganhou a medalha de bronze nos jogos de 2000, em Atenas, na Grécia.

Ela também conquistou três vezes o título do Grand Prix de Vôlei: 2004, 2006 e 2008. Na última conquista, foi eleita a melhor bloqueadora do torneio.

FONTE: Por CNN

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