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Irmãs do crime: entenda como suspeitas agem em furtos a shoppings em vários estados do país

Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva são procuradas pela polícia após visitarem Campo Grande (MS). Elas são suspeitas de furtem R$ 211 mil em produtos na cidade.

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As três irmãs são procuradas pela polícia. — Foto: Divulgação/Derf

As irmãs Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva são procuradas pela polícia por serem suspeitas de furtarem diversas lojas de shoppings em pelo menos seis estados brasileiros. As suspeitas são naturais do estado de São Paulo, onde também possuem diversas passagens por furto.

Segundo a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Campo Grande (MS), elas causaram prejuízo de R$ 211 mil a estabelecimentos de Mato Grosso do Sul.

Como elas agem?

Para o delegado responsável pelo caso, Jackson Frederico Vale, as investigações mostraram que as irmãs viajam de ônibus ou carro para diversos estados, praticando os furtos em lojas de shoppings. Elas se hospedam por cerca de três dias nas cidades e vão até shoppings. Nos locais, a polícia afirma que elas identificam as lojas que vendem produtos de alto valor e que possuem portas que fecham por controle remoto.

Conforme Jackson, com as lojas marcadas, elas se vestem com roupas similares aos uniformes das vendedoras e aguardam os estabelecimentos fecharem. Assim que um funcionário aciona o controle remoto para fechar as portas, a suspeita é de que elas decodificam o sinal com a ajuda de um dispositivo eletrônico, “roubando” o código que eles emitem.

Com o código das portas em mãos, elas abrem a loja e entram para pegar o maior número de produtos possível.

Irmãs acessavam shoppings próximo ao fim do expediente para realizarem furtos.  — Foto: Reprodução
Irmãs acessavam shoppings próximo ao fim do expediente para realizarem furtos. — Foto: Reprodução
Por quais estados elas passaram?

Jackson acredita que as irmãs, aliadas à outras duas mulheres ainda não identificadas, agiram em pelo menos seis estados brasileiros desde o início de 2023.

No dia 28 de julho, as três irmãs teriam sido flagradas pelas câmeras de segurança do shopping Palladium em Umuarama, no Paraná, praticando furto à uma loja de eletrônicos com o mesmo modo de atuação, segundo a polícia. A Polícia Civil de MS informou que repassou as informações da investigação para o Paraná, a fim de auxiliá-los nas investigações.

A polícia também afirma que as criminosas podem ter agido nos últimos meses nos municípios de Marília (SP), Porto Alegre (RS) e Olímpia (SP).

Agora, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul atua em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo e de outros estados para encontrá-las.

Da esquerda para a direita, estão: Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva — Foto: Divulgação/Derf
Da esquerda para a direita, estão: Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva — Foto: Divulgação/Derf
Como elas foram identificadas?

De acordo com a Derf, as irmãs chegaram em Campo Grande no dia 15 de junho e partiram para São Paulo no dia 17, pegando um ônibus na rodoviária da capital.

Nos dias 16 e 17 de junho, elas são suspeitas de levarem 117 óculos de uma rede de produtos importados, causando prejuízo de R$ 176 mil, e 21 aparelhos celulares, avaliados em R$ 35 mil, totalizando R$ 211 mil.

Uma semana depois das lojas registrarem boletim de ocorrência dos furtos, a Derf assumiu as investigações. A delegacia afirmou ter conseguido refazer o trajeto das três mulheres na capital do MS através de câmeras de segurança. Com as provas, a delegacia representou pela prisão preventiva das irmãs Juma, Maria Aparecida e Maria Eduarda, que foi decretado pelo Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

As redes sociais também foram um dos fatores que ajudaram na identificação das irmãs foragidas. O delegado Jackson afirmou que as três suspeitas ostentavam o dinheiro proveniente dos produtos furtados na internet.

Após a polícia divulgar as imagens delas como foragidas, as mulheres excluíram os perfis pessoais. No entanto, o delegado explicou que, durante as investigações, elas postaram vídeos e fotos em diversas cidades do Brasil.

Sabe do paradeiro de Juma Yara, Maria Aparecida e Maria Eduarda? Informações devem ser repassadas para a polícia no 190, ou podem ser repassadas à Derf através do telefone (67) 3368-6600 ou Whatsapp (67) 99986-0295.

fonte: Por G1

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