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Festival Folclórico do Amazonas encerra categoria ouro no ritmo dos bois-bumbás de Manaus

Tradicionais bois de Manaus Galante, Corre Campo e Garanhão se apresentaram na mostra competitiva em busca do título de campeão da modalidade Master A.

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O boi Corre Campo é o mais antigo em Manaus, com 81 anos de atividades. — Foto: Secom

O público acompanhou o encerramento do 65º Festival Folclórico do Amazonas Categoria Ouro, na noite desse sábado (29), ao som das toadas de boi-bumbá, que ecoaram no Sambódromo de Manaus.

Durante 13 dias, a festa popular levou 64 grupos folclóricos ao Centro Cultural Povos da Amazônia, no Distrito Industrial, e a apresentação de seis bois-bumbás de Manaus ao Sambódromo, na sexta (28) e sábado (29).

Os tradicionais bois de Manaus Galante, Corre Campo e Garanhão se apresentaram na mostra competitiva em busca do título de campeão da modalidade Master A.

Boi Galante
Boi Galante foi o primeiro boi a se apresentar no 65º Festival Folclórico  — Foto: Secom
Boi Galante foi o primeiro boi a se apresentar no 65º Festival Folclórico — Foto: Secom

O boi Galante, nascido no bairro da Praça 14, levou para arena a alegria de estrear na noite de sábado no grupo de elite dos bois de Manaus.

Com 30 anos de tradição, o Boi Galante, conhecido como o “Tricolor da Praça 14”, é um movimento cultural que reúne brincantes de várias comunidades.

Na arena, o boi apresentou o tema “Amazonino Mendes, um legado de cultura no Amazonas”, trazendo alegorias e a representatividade de feitos que marcaram a história do político, falecido em fevereiro deste ano.

“Retratamos a vida dele, que veio de Eirunepé e que deixou um legado cultural, como o Bumbódromo de Parintins, o Cirandodrómo de Manacapuru, o Piabódromo de Barcelos e outros legados de amor pela cultura do Amazonas”, disse o diretor de arena do Galante, Nonato Torres.

Corre Campo
Prince do Boi, amo do boi-bumbá Corre Campo — Foto: Lucas Silva/Secom
Prince do Boi, amo do boi-bumbá Corre Campo — Foto: Lucas Silva/Secom

O segundo a se apresentar foi o Corre Campo, o boi-bumbá mais antigo em Manaus, com 81 anos de atividades.

Em busca do hexacampeonato, o “Boi do Mapa”, como é conhecido por carregar na testa o mapa do Brasil, levou para arena o tema “Corre Campo: O Boi do Brasil”, celebrando a memória dos fundadores e daqueles que lutaram em prol da diversidade e da cultura popular.

Entre os itens, nomes conhecidos, como o Prince do Boi, que no Festival Folclórico de Parintins é o amo do boi do Caprichoso, e no Festival Folclórico do Amazonas assume o mesmo item no Corre Campo.

“O grande mérito do Corre Campo não é ser o boi mais antigo, mas, sim, por trazer toda a velha guarda, pessoas com 80 e 90 anos presentes na arena. Isso é o nosso maior orgulho, o maior patrimônio é essa história”, revela Prince, há oito anos no personagem de amo do boi, nascido no bairro da Cachoeirinha.

Garanhão
Boi Garanhão assumiu a arena explorando o tema “Camadas de História Cabocla. Ancestralidade, reexistência e tradição”. — Foto: Secom
Boi Garanhão assumiu a arena explorando o tema “Camadas de História Cabocla. Ancestralidade, reexistência e tradição”. — Foto: Secom

Encerrando a noite e o 65º Festival Folclórico do Amazonas, o Boi Garanhão assumiu a arena explorando o tema “Camadas de História Cabocla. Ancestralidade, reexistência e tradição”.

São 32 anos de existência da agremiação verde e branca, também chamada de “Boi da Cidade Alta”, originada no bairro do Educandos.

“O Garanhão, neste ano, vem falando sobre a origem do caboclo da Amazônia, de muitas lendas e rituais. Como os caboclos agem nos beiradões e vem trazendo muito do carimbó”, destaca o levantador de toadas, John Carlos, que retorna ao item, depois de 10 anos.

Apuração

Nesta segunda-feira (31), serão conhecidos os campeões da Categoria Ouro do 65° Festival Folclórico do Amazonas.

A apuração das notas dos jurados acontecerá no auditório Daniel Gentil, no Centro Cultural Povos da Amazônia (CCPA), avenida Silves, Distrito Industrial (antiga Bola da Suframa), em dois horários:

  • 10h – Grupos folclóricos
  • 14h – Bois-bumbás de Manaus

FONTE: Por G1 AM

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