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Após operação da PF, indígenas do AM deportados da Turquia retornam para São Gabriel da Cachoeira

Informação foi divulgada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (26), durante uma operação na sede da Associação Humanitária do Amazonas, investigada pela prática de tráfico humano.

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Operação foi realizada nesta quarta. — Foto: Matheus Castro/g1

Cinco indígenas que foram deportados da Turquia por estarem sem visto de permanência já estão em São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. A informação foi divulgada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (26), durante uma operação na sede da Associação Humanitária do Amazonas (Asham), em Manaus.

Segundo as investigações da PF, a organização é suspeita de aliciar jovens indígenas para o tráfico humano. O esquema foi denunciado no Fantástico.

Os jovens ficaram detidos cerca de três semanas em Istambul, até embarcarem de volta para o Brasil com o turco Abdulhakim Tokdemir, apontado como líder da Asham.

“A informação é de que eles já estão em São Gabriel, com suas famílias. Todos eram jovens adultos. Não temos informações de crianças que foram levadas para a Turquia”, disse a delegada Letícia Prado.

Segundo as investigações da PF, os suspeitos, de origem turca, iam até uma comunidade rural do município para aliciar famílias em situação de vulnerabilidade social a autorizarem o envio de seus filhos para estudarem na Turquia.

De São Gabriel da Cachoeira, os jovens eram transportados para a sede da associação, em Manaus, onde começavam a ser doutrinados ao islamismo e viviam em situação de servidão. Em seguida, eles eram levados para São Paulo e enviados para o país mulçumano.

Fiscalização

Nesta quarta, equipes da Polícia Federal e da Prefeitura de Manaus estiveram na sede da associação, no São Jorge, para uma vistoria do espaço. O local não foi fechado, mas de acordo com o conselheiro tutelar da Zona Oeste, Cosme de França, não possui condições para funcionamento.

“O local não tem tem espaço suficiente. Tem os quartos, a sala, mas não é um local adequado, não tem nem acessibilidade nem para um cadeirante. Não tem nem como isso funcionar. Tem toda uma que é necessária, documentação, todo um procedimento, autorizações e não tem isso”, disse.

FONTE: Por G1 AM

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