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AM passa a divulgar dados de violência sexual contra crianças e adolescentes; primeiro boletim traz 1.855 casos

Segundo o boletim, 93,6% das vítimas são do sexo feminino e a faixa etária de 10 a 14 anos responde por 54,9% dos casos.

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Violência sexual contra a criança e o adolescente. — Foto: Divulgação

O Monitoramento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Amazonas, divulgado nesta terça-feira (30), aponta 1.855 notificações abuso sexual infantil em 2022. O boletim informou, ainda, que 93,6% das vítimas são do sexo feminino.

De acordo com o monitoramento, a faixa etária de 10 a 14 anos responde por 54,9% dos casos. Além disso, a maioria dos supostos agressores (24,8%) são amigos ou conhecidos da vítima.

Outras características das vítimas disponíveis no informe incluem que 49,5% das crianças e adolescentes vítimas de violência sexual sofreu o crime mais de uma vez. Além disso, 80,5% dos casos ocorreram em residências e 21,2% das vítimas são gestantes com idade de 10 a 14 anos.

Na fundação, o monitoramento é consolidado pela Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), integrante da Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (GVDANT).

De acordo com a técnica da Vigilância de Violências e Acidentes (Viva), Cassandra Torres, a consolidação e divulgação do perfil epidemiológico dessas vítimas são cruciais para a formulação de políticas públicas para prevenir e combater a violência sexual contra esse público.

“Os dados epidemiológicos nos permitem conhecer a gravidade e a complexidade da violência sexual contra crianças e adolescentes no Amazonas, permitindo-nos compreender o perfil epidemiológico da população afetada por esse agravo. Essas informações são essenciais para embasar a tomada de decisões, quanto às ações estratégicas dos diversos setores, e direcionar os recursos adequados a fim de prevenir e combater a violência sexual contra crianças e adolescentes, mas também agir na direção da promoção da integralidade da saúde e da cultura de paz”, destaca Cassandra.

A produção do informe é realizada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e disponível no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), do Ministério da Saúde.

FONTE: Por G1 AM

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