Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, a empresa de inteligência artificial por trás do chatbot viral ChatGPT, deve testemunhar perante o Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (16), em Washington. Sua aparição faz parte de uma audiência do subcomitê do Senado sobre os riscos que a inteligência artificial representa para a sociedade e quais salvaguardas são necessárias para a tecnologia.
Dezenas de legisladores planejam comparecer, com um legislador republicano descrevendo-o como parte do processo para o Congresso avaliar “o potencial extraordinário e a ameaça sem precedentes que a inteligência artificial apresenta à humanidade”.
No início deste mês, Altman foi um dos vários CEOs de tecnologia a se encontrar com a vice-presidente Kamala Harris e, brevemente, com o presidente Biden como parte dos esforços da Casa Branca para enfatizar a importância do desenvolvimento ético e responsável da IA. A audiência desta semana pode consolidar sua estatura como um jogador central no rápido crescimento da IA e na corrida armamentista pela melhor tecnologia, mas também pode aumentar o escrutínio de Altman e sua empresa.
A audiência e as reuniões acontecem quando o ChatGPT desencadeou uma nova “corrida armamentista” sobre a IA. Uma lista crescente de empresas de tecnologia implantou novas ferramentas de IA nos últimos meses, com o potencial de mudar a forma como trabalhamos, compramos e interagimos uns com os outros. Mas essas mesmas ferramentas também atraíram críticas de alguns dos maiores nomes da tecnologia por seu potencial de interromper milhões de empregos, espalhar desinformação e perpetuar preconceitos.
Como CEO da OpenAI, Altman, talvez mais do que qualquer outra figura, passou a servir de rosto para uma nova safra de produtos de IA que podem gerar imagens e textos em resposta às solicitações do usuário. A audiência desta semana pode apenas consolidar sua estatura como ator central no rápido crescimento da IA — e também aumentar o escrutínio sobre ele e sua empresa.
Aqueles que conhecem Altman o descrevem como um pensador brilhante, alguém que faz apostas prescientes e até foi chamado de “um Yoda iniciante”. Em entrevistas neste ano, Altman se apresentou como alguém que está atento aos riscos representados pela IA e até “um pouco assustado” com a tecnologia. Ele e sua empresa se comprometeram a seguir em frente com responsabilidade.
FONTE: Por G1 AM