Cerca de 300 pessoas devem ser diagnosticadas com câncer de intestino somente neste ano, em todo o Amazonas. Os dados são da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado (FCecon).
Segundo o chefe do serviço de Endoscopia da FCecon, o médico endoscopista Marcelo Tapajós, existem alguns fatores de risco que devem ser observados:
“Histórico familiar de câncer de intestino e doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn podem ser fatores de risco para. A orientação é que pacientes com essas doenças devem procurar acompanhamento individualizado”, disse.
Ainda segundo o médico, é consenso também, que o excesso de carne vermelha e de carnes processadas, açúcar, bebidas alcoólicas, tabagismo e a obesidade são fatores de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal.
Os principais sintomas são presença de sangue nas fezes, dor e cólica na barriga, sensação de que o intestino não está completamente esvaziado, perda de peso rápida e não intencional, anemia, cansaço e fraqueza.
Rastreio
Segundo a FCecon, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e as sociedades médicas da área preconizam o início do rastreamento do câncer de cólon e reto em pessoas a partir dos 50 anos e 45 anos, respectivamente, por meio do exame de sangue oculto nas fezes. Em resultados positivos, o usuário deve ser submetido ao exame de colonoscopia.
Através desse exame endoscópico pelo reto, o médico visualiza se há pólipos que possam vir a se transformar em câncer ou mesmo se há lesão indicadora de câncer, o que é confirmado com o laudo de biópsia.
“É importante lembrar que, quando diagnosticado na sua fase inicial, mais de 90% das vezes esse câncer vai ser curado. É importante reforçar a conscientização e prevenção do câncer colorretal”, disse Tapajós.
FONTE: Por G1 AM