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‘Clima de muita tristeza’, diz amazonense após enfrentar terremoto na Turquia

De acordo com o amazonense, o clima no país é de muita tristeza e solidariedade após os terremotos que atingiram o país e a Síria, e deixaram mais de cinco mil pessoas mortas.

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Terremoto na Turquia: edifícios desabaram em uma faixa de fronteira que se estende das cidades de Aleppo e Hama, na Síria, até Diyarbakir, na Turquia (Ismail Sen /Anadolu Agency/Getty Images)

O amazonense Gabriel Lima, que mora na Turquia há um ano e dois meses, contou que o clima no país é de muita tristeza e solidariedade após os terremotos que atingiram o país e a Síria, e deixaram mais de cinco mil pessoas mortas, na segunda-feira (6). Segundo Lima, o funcionamento de serviços essenciais foi alterado após a tragédia.

Gabriel é professor de inglês e mora em Ancara – capital da Turquia e 700 quilômetros de distância das cidades atingidas pelo terremoto – com a esposa e o filho.

A região da Turquia, onde a família mora, não foi atingida pelo terremoto desta segunda-feira, mas Gabriel disse que o clima em todo o país é de caos, já que o funcionamento dos serviços foi alterado e retornam na próxima semana.

Apesar do sentimento de tristeza, compartilhado em toda a Turquia, a mobilização para ajudar feridos e desabrigados é grande. De acordo com o amazonense, companhias aéreas estão levando voluntários, de forma gratuita, para ajudar na tragédia.

“O clima aqui é de muita tristeza, o funcionamento das coisas foi alterado, por exemplo, os aeroportos não estão funcionando. Muitas estradas foram bloqueadas e as escolas só vão voltar a funcionar na semana que vem. Apesar disso, a mobilização aqui está muito grande, os turcos estão se ajudando muito. As companhias aéreas estão levando voluntários, suprimentos, oferecendo as passagens de volta gratuitamente”, contou Gabriel.

Gabriel contou à Rede Amazônica que está em contato com brasileiros que moram na região que foi afetada e que a maioria está desabrigada. Os sobreviventes estão em busca de sair das cidades e se abrigar em vilarejos, onde o risco de terremoto é menor.

“Estamos em contato com brasileiros que estão naquela região e a maioria está desabrigada e temos um, agravante: é inverno, a noite esfria mais ainda e as pessoas estão com medo de voltar para suas casas. Os que tentam sair das cidades afetadas não estão conseguindo por conta dos bloqueios de estradas e alguns estão tentando ir para vilarejos, onde o risco de terremoto é menor”, contou o amazonense.

De acordo com a Embaixada do Brasil na Turquia, os terremotos realmente deixaram brasileiros desabrigados em território turco. Não há informações sobre brasileiros mortos ou feridos pelos tremores.

“Dos brasileiros sob nossa jurisdição, a grande maioria vive em Ancara e seu entorno, que não foi diretamente atingida pelo sismo. Temos notícias de famílias com brasileiros na região atingida que estão desabrigadas, mas felizmente não há registro de brasileiros mortos ou feridos”, disse Marcelo Viegas, conselheiro da embaixada brasileira.

O terremoto

Um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a região central da Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira (6), causando cerca de mais de 5 mil mortes nos dois países e deixando mais 7 mil pessoas feridas, além de milhares de desaparecidos — até a publicação desta reportagem. Na Turquia, 3.419 morreram, segundo o último balanço do governo. Na Síria, o balanço de mortos é de 1.612.

FONTE: Por G1 AM

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