A Receita Federal em Manaus apreendeu 10 kg de droga no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na madrugada desta segunda-feira (19). Segundo o órgão, o material estava dividido em duas malas e foi identificado pelo escâner. Duas mulheres foram presas pela Polícia Federal durante a ação.
De acordo com a Receita, na madrugada desta segunda, duas malas suspeitas foram selecionadas pela fiscalização da instituição após procedimentos de análise de risco.
“Os cães de faro da Equipe K9 indicaram a presença de drogas nas bagagens, confirmada após o uso do escâner e realização da verificação física”, informou o órgão.
A Receita afirmou que a maconha, do tipo skunk, tinha São Paulo e Pernambuco como destinos. “Uma das malas continha 6 kg de skunk e tinha como destino Guarulhos/SP, e a outra, 4,2kg, e tinha como destino Recife/PE.
Duas mulheres, identificadas como as responsáveis pelas bagagens, foram retiradas das aeronaves. “Ambas foram presas pela Polícia Federal, acionada pela Receita Federal, e conduzidas para a Superintendência do órgão”, disse a Receita.
Ação nos Correios
No Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas dos Correios (CTCE), a Receita Federal também identificou encomendas suspeitas provenientes do Rio de Janeiro e São Paulo, e saindo de Manaus para São Paulo.
“Após a indicação dos cães de faro, utilização do escâner e verificação física foram confirmadas, nas encomendas, as existências de 90g de skunk, 147g de haxixe e 9 vistos mexicanos falsos”, destacou.
Conforme a Receita, a forma como as pessoas tentam ludibriar o controle da fiscalização tem chamado a atenção.
“No caso do skunk, a droga estava escondida dentro de uma caixa de som, já o haxixe foi camuflado em um pote de creme e os vistos falsos ocultos em um ônibus de brinquedo”, ressaltou.
As ações realizadas pela Receita Federal no CTCE contam com o apoio dos Correios.
Alerta
A Receita Federal alertou que muitos casos de contrabando e descaminho, considerados pela população como crimes “menores”, estão ligados ao crime organizado que atua nas fronteiras brasileiras.
De acordo com o órgão, essas organizações criminosas, que promovem tráfico internacional de drogas, armas e munições, utilizam-se do mercado ilegal de produtos como forma de financiamento para suas ações.
“É importante que a população se conscientize de que o que pode parecer uma “pequena transgressão” traz grandes prejuízos ao país, contribuindo inclusive para a deterioração da segurança pública”, enfatizou.
FONTE: Por G1 AM