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Após acidente com montanha russa no AM, parquinho diz que estava com licenças regularizadas

Acidente ocorreu no sábado (16), em Parintins. Ao g1, advogada do parquinho disse que a administração do espaço pediu autorização de funcionamento para Bombeiros até o dia 30 de julho, mas documento veio com a data errada.

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Uma criança passou uma cirurgia. — Foto: Divulgação/Central de Resgate

O parquinho de diversões onde em um dos carros de uma montanha russa saiu dos trilhos durante um arraial em Parintins, no interior do Amazonas, afirmou, nesta quinta-feira (21), que estava com as licenças regularizadas para funcionamento. Sete pessoas ficaram feridas durante o acidente.

O acidente ocorreu no sábado (16). Os feridos foram socorridos por uma equipe da Central de Resgate de Parintins, policiais militares e pela guarda municipal. Eles foram encaminhados para o Hospital Jofre Cohen, situado em Parintins. Segundo o parque, uma criança passou por uma cirurgia.

Após o acidente, o local foi interditado. Segundo os Bombeiros, a Declaração de Conformidade para Funcionamento, documento necessário para que o espaço estivesse aberto, estava vencida desde o dia 30 de junho.

Ao g1, a advogada Leidiane Matsuzaki disse que houve um erro na emissão da Declaração de Conformidade. Segundo ela, a administração do parque havia pedido autorização para funcionamento até o dia 30 de julho. No entanto, os Bombeiros emitiram o pedido até o dia 30 de junho.

A administração do parque pediu, então, uma retificação da data e, de acordo com a advogada, a corporação chegou a dizer que faria. Mas, segundo Matsuzaki, a mudança no documento não foi feita.

“Todos os anos, a gente vai para Parintins. Sempre pedimos a autorização de funcionamento da Prefeitura até o dia 21 [de julho], que é o período que acaba a festividade de Nossa Senhora do Carmo. Já a autorização do Corpo de Bombeiros a gente pede até o dia 30 [de julho]. Pedimos esse prazo mais estendido porque a gente precisa desmontar o local com segurança”, disse a advogada.

“Sempre fazemos essas solicitações, só que dessa vez a data da autorização do Corpo de Bombeiros veio errada, com a data até o dia 30 de junho. Falamos com o responsável da corporação em Parintins e ele falou que iam retificar a data. Para nós estava tudo ok. Só que depois que aconteceu o acidente, eles só falaram que a documentação estava vencida”, relatou Matsuzaki .

A reportagem teve acesso aos comprovantes de pagamento das taxas para a liberação de funcionamento do parque, tanto da Prefeitura de Parintins, quanto do Corpo de Bombeiros.

“Nós já tínhamos solicitado a retificação. Nessa terça-feira, já falaram que o caso estava em Manaus e que ia demorar porque tinha muita gente na fila. E a gente recordou que já havíamos tratado sobre o assunto, que era apenas uma retificação de data, e eles não nos falaram nada”, afirmou a advogada.

g1 entrou em contato com o Corpo de Bombeiros e aguarda retorno.

FONTE: Por G1 AM

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