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Em protesto no AM, indígenas cantam música que Bruno costumava entoar no Vale do Javari 

Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho, enquanto faziam uma viagem na terra indígena do Vale do Javari (AM).

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O indigenista Bruno Pereira desapareceu na região do Vale do Javari, no extremo norte do Brasil — Foto: Reprodução/TV Globo

Cobrando por justiça pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, um grupo de indígenas e servidores da Coordenação Regional do Vale do Javari (CR-VJ) realizaram, nesta quinta-feira (23), uma manifestação Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus. 

Durante o ato, os indígenas cantaram a música que Bruno costumava entoar em suas ações na floresta amazônica, na região do Vale do Javari. 

Bruno e Dom desapareceram no dia 5 de junho, enquanto faziam uma viagem na terra indígena do Vale do Javari (AM). Os restos mortais deles foram encontrados em 15 de junho, após um dos suspeitos do crime confessar envolvimento. 

Bruno Pereira era pernambucano, nascido no Recife, e tinha 41 anos. Deixou Pernambuco nos anos 2000, para trabalhar na Amazônia. Ele desempenhou diversas funções na Fundação Nacional do Índio (Funai) na última década. 

O velório e a cremação do indigenista Bruno Pereira ocorrem na sexta-feira (24), no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, no Grande Recife. 

O indigenista  Bruno da Cunha Araújo Pereira — Foto: Reprodução/TV Globo
O indigenista Bruno da Cunha Araújo Pereira — Foto: Reprodução/TV Globo 
Homenagens

Bruno Pereira é considerado um dos maiores especialistas em povos isolados do Brasil. O indigenista chegou a cursar jornalismo na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e participaria de um filme inspirado no trabalho dele. 

No dia 16 de junho, ele recebeu homenagens pela trajetória em defesa dos povos indígenas. Segundo os familiares, Bruno amava Pernambuco, a cultura, o carnaval e o Sport Club do Recife. 

Amava tanto o time de futebol que chegava a ligar pelo celular via satélite para saber os resultados dos jogos quando estava nas bases da Funai, onde não há comunicação. 

Segundo os familiares, Bruno amava Pernambuco, a cultura, o carnaval e o Sport Club do Recife. 

Amava tanto o time de futebol que chegava a ligar pelo celular via satélite para saber os resultados dos jogos quando estava nas bases da Funai, onde não há comunicação. 

FONTE: Por G1 AM

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