Filha da servidora federal relatou à polícia que encontrou a mãe morta na noite sábado (21), com marcas de estrangulamento e perfurações pelo corpo, em um apartamento de luxo em Manaus.
O velório da servidora federal Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, durou pouco tempo e o corpo segue guardado em uma funerária situada no Centro de Manaus. Ela foi encontrada morta pela filha, no sábado (21), no apartamento em que morava, com marcas de estrangulamento e perfurações.
O g1 tenta entrar em contato com os familiares de Silvanilde. Nesta segunda-feira (23), a Polícia Civil informou que investiga o caso.
Silvanilde era funcionária do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11) há mais de 30 anos. No domingo (22), o órgão informou que o corpo da mulher seria sepultado em Porto Velho, capital de Rondônia.
Entretanto, funcionários da funerária onde o corpo da servidora está guardado informaram ao g1, nesta segunda (23), que a família ainda não decidiu onde o corpo será enterrado.
De acordo com investigadores ouvidos pelo g1, mesmo que a mulher tenha sido vítima de homicídio, o corpo já poderia ter saído de Manaus em direção a Porto Velho. Isso porque ela já passou por exame de necropsia, e um laudo sobre as causas da morte já foi registrado pelos legistas em Manaus.
Caso haja necessidade de exumação, o procedimento poderá ser realizado em qualquer estado do país.
Velório
Após a morte da servidora, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11) divulgou uma nota de pesar em que lamenta o falecimento. No texto, o órgão destacou que o velório ocorreria ainda na noite de domingo, no horário de 17h às 19h, e que o sepultamento será em Porto Velho (RO).
No entanto, o velório só começou por volta das 19h e durou pouco tempo.
Entenda o caso
Segundo boletim de ocorrência registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), na manhã de domingo (22), o corpo da servidora foi encontrado pela filha da vítima.
Para a polícia, a filha de Silvanilde afirmou que tentou entrar em contato com a mãe duas vezes, por volta das 22h de sábado, mas sem sucesso.
Ela então pediu ajuda ao porteiro do condomínio, que informou que ninguém atendia ao interfone, mas que os veículos estavam todos nas respectivas vagas.
A filha de Silvanilde foi até o apartamento da mãe junto com o namorado e encontrou o corpo dela estendido no chão da sala, de bruços sobre uma poça de sangue. O local não tinha sinais de arrombamento e o celular da vítima foi levado.
FONTE: Por G1 AM
