Início Economia Taxa de desemprego no Amazonas em 2021 fica em 15%, diz IBGE

Taxa de desemprego no Amazonas em 2021 fica em 15%, diz IBGE

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Atividade da construção foi a que mais cresceu no Amazonas — Foto: Divulgação/Ministério da Educação

Em relação aos Estados e Distrito Federal, a taxa média de desocupação em 2021 do Amazonas (15,0%) foi a 6ª maior.

A taxa média anual de desemprego no Amazonas em 2021 foi de 15,0%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta quinta-feira (24), pelo IBGE.

Em relação aos Estados e Distrito Federal, a taxa média de desocupação em 2021 do Amazonas (15,0%) foi a 6ª maior. A mais alta foi a de Pernambuco (19,9%), seguida pela da Bahia (19,5%) e Rio de Janeiro (16,9). O Amapá obteve a quarta maior taxa (16,6%) e o Acre, a quinta (15,3%). A média nacional da taxa foi de 13,2%.

No quarto trimestre, no período entre outubro e dezembro de 2021, a taxa de desocupação foi de 13,1%.

No Brasil, a taxa média de desocupação registrada foi de 11,1%, no 4º trimestre. Assim, a taxa do Amazonas (13,1%) segue maior do que a nacional.

Em relação aos estados e Distrito Federal, a taxa de desocupação do Amazonas foi a 9ª maior considerando o 4º trimestre. A mais alta foi a do Amapá (17,5%), seguida pela da Bahia (17,3%) e Pernambuco (17,1). A menor foi a de Santa Catarina (4,3%).

Desocupação no 4º trimestre — Foto: Reprodução
Desocupação no 4º trimestre — Foto: Reprodução
Informalidade

A taxa de informalidade para o Amazonas, no 4º trimestre, foi de 58,7% da população ocupada; a terceira maior entre Estados e Distrito Federal.

As maiores taxas ficaram com o Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%); e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).

A taxa média anual da informalidade, por sua vez, foi de 59,5%, no Amazonas, em 2021. Foi a maior taxa registrada entre Estados e Distrito Federal.

Trabalho por conta própria

No último trimestre de 2021, caiu o número de pessoas ocupadas por conta própria, com CNPJ. Eram 34 mil pessoas, no Amazonas, 10 mil a menos (-22,7%), em relação ao trimestre anterior;

atividade da construção foi a que obteve maior crescimento no 4º trimestre de 2021, em relação ao mesmo trimestre de 2020, com 33,5% de alta, registrando 29 mil pessoas a mais empregadas no grupamento de atividade;

Rendimento
Rendimento médio dos trabalhadores no AM — Foto: Reprodução
Rendimento médio dos trabalhadores no AM — Foto: Reprodução

O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas manteve-se estável, com variação de 0,5%, em relação ao trimestre anterior, (R$8 a mais, em valor monetário), passando de R$1.786,00 no 3º trimestre, para R$ 1.794,00, no 4º trimestre de 2021.

Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 13,4%, que representou diminuição de R$277,00 no rendimento médio do trabalhador do Amazonas.

Cai número de pessoas procurando por emprego

A pesquisa estimou que a população desocupada, no Amazonas, no 4º trimestre de 2021, era de 252 mil pessoas, 13 mil a menos (-4,8%), em relação ao trimestre anterior. E na comparação com o 4º trimestre de 2020, foram 43 mil desocupados a menos (-14,6% de queda), no Estado.

Mas, apesar de menos pessoas desempregadas, a pesquisa mostra que não aumentou o número de pessoas ocupadas, no Estado, no último trimestre de 2021. Foram registradas 1.671 milhão de pessoas ocupadas, no 4º trimestre de 2021, frente a 1.701 milhão, registradas no trimestre anterior, ou seja, 30 mil ocupados a menos (-1,8%), variação não estatisticamente significativa. Já em relação ao último trimestre de 2020, a população ocupada aumentou em 88 mil pessoas, (5,6% de alta).

Dessa forma, o desemprego não cresceu no Estado, em razão de ter caído o número de pessoas na força de trabalho, especialmente o número daquelas buscando ocupação. No total, o número de pessoas na força de trabalho foi de 1.923 milhão, no 4º trimestre, frente a 1.966, no trimestre anterior, ou seja, 43 mil a menos (-2,2%). Já o número de pessoas fora da força de trabalho (nem ocupadas e nem buscando ocupação) foi de 1.152 milhão, no 4º trimestre; 26 mil a mais (2,3%), em relação ao trimestre anterior.https://23e4f9305c385dfd7331e0e5b1a5bed6.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Assim, a taxa de participação na força de trabalho (daquelas pessoas de 14 anos ou mais, ocupadas ou desocupadas) foi de 62,5%, no Amazonas, 1,0% a menos, entre outubro e dezembro de 2021, em relação ao trimestre anterior, o que significa estabilidade.

A pesquisa também estimou o nível da ocupação, que são os ocupados em relação àqueles em idade de trabalhar, em 54,4%, no período entre outubro e dezembro, no Amazonas. A taxa foi 0,7 ponto percentual (p.p) menor, em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021, quando atingiu 55,0%, o que significa estabilidade e, em contrapartida, houve avanço de 2,2 p.p., na comparação com o mesmo período do ano anterior (52,2%).

Construção foi a atividade que mais gerou ocupações no 4º trimestre

Em relação ao número de pessoas ocupadas por grupamento de atividade, o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi o grupo que apresentou o maior número de pessoas ocupadas, com 331 mil pessoas.

agropecuária ficou na segunda posição, com 289 mil pessoas, e, em terceiro, ficou a administração pública, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 289 mil pessoas. Em quarto, ficou a indústria geral, com 186 mil pessoas ocupadas.

Vale destacar que a atividade da construção foi a que obteve maior crescimento no 4º trimestre de 2021, em relação ao mesmo trimestre de 2020, com 33,5% de alta, registrando 29 mil pessoas a mais empregadas no grupamento de atividade. Outra atividade com alta no número de ocupados, no 4º trimestre de 2021, foi a de serviços domésticos, com 20 mil pessoas a mais empregadas na atividade, 32,1% de alta, em relação ao mesmo trimestre de 2020.

FONTE: Por G1 AM

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