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Vendas do varejo no Amazonas caem 0,6% em setembro

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Venda varejo no Amazonas teve crescimento no mês de março — Foto: Celso Tavares/G1

É o quarto mês consecutivo de queda. Segundo o IBGE, o resultado indica que a inflação pode influenciar na diminuição do volume de vendas.

As vendas do varejo no Amazonas caíram -0,6% em setembro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada na quinta-feira (11) pelo IBGE. É quarta queda consecutiva. No acumulado de 2021, o varejo acumula crescimento de apenas 0,4%.

Apesar das quedas consecutivas no volume de vendas, houve um crescimento de 13,7% na receita nominal de vendas do comércio no acumulado do ano em comparação a 2020.

Segundo o IBGE, o resultado indica que a inflação pode influenciar na diminuição do volume de vendas.

Anderson Santos, da Supervisão de Disseminação de Informações do IBGE no Amazonas, explica que o volume diminuiu, mas os empresários aumentaram o preço dos produtos para os clientes, o que acaba aumentando a receita nominal de vendas do comércio.

“Isso é observado quando comparamos os resultados da variação acumulada do ano, com estabilidade no volume de vendas do Amazonas (0,4%), e crescimento na receita nominal do comércio varejista (13,7%)”, disse.

Volume do varejo

O comércio varejista no Amazonas recuou -0,6% em setembro, na comparação com o mês anterior. No ano, o varejo acumula crescimento de 0,4%.

Os resultados do país mostram que o volume de vendas do comércio varejista recuou -1,3% em setembro, na comparação com o mês anterior (-4,3%). No ano, acumula alta de 3,8% e nos últimos doze meses, crescimento de 3,9%.

Na comparação com agosto, o comércio varejista teve variações negativas em 25 das 27 unidades da federação em setembro com piores desempenhos em: Mato Grosso do Sul (-3,9%), Santa Catarina (-3,6%) e Rio Grande do Norte (-3,4%).

Receita nominal do varejo

A receita nominal do varejo, ao contrário do volume de vendas, registrou alta em setembro (0,3%), no Amazonas. No país, por outro lado, houve leve queda no índice mensal de receita nominal de vendas (-0,2%).

No Amazonas, com a alta no índice da receita nominal de vendas, o Estado obteve crescimento de 3,0%, em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, e também na variação acumulada no ano de 13,7% e na variação acumulada nos últimos 12 meses de 15,3%.

Varejo ampliado

Em setembro, o volume de vendas do varejo ampliado, que inclui automóveis, peças e material de construção obteve resultado positivo (0,7%), em relação ao mês anterior, no Amazonas. No entanto, houve queda (-10,9%), em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2020. No país, a variação mês/mês anterior foi negativa (-1,1%), assim como na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2020 (-4,2%).

No acumulado no ano, a variação apresenta resultado positivo, no Amazonas, alcançando 2,5% de crescimento, no Amazonas; assim como a variação acumulada nos últimos 12 meses, com crescimento de 5,7%.

Receita do varejo ampliado

Em setembro, o volume da receita nominal de vendas do comércio varejista ampliado amazonense fechou em alta (0,1%), frente a agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a variação foi de 1,7%. No acumulado do ano, o setor apresenta alta de 15,7%, e no acumulado dos últimos doze meses, o indicador avança 17,5%.

Mas, apesar da alta de 15,7% na variação acumulada do ano de receita nominal do varejo ampliado do Amazonas, o estado teve somente o terceiro menor crescimento entre as unidades da federação.

Os estados com menores crescimentos registrados foram Tocantins (13,2%), Distrito Federal (15,5%) e Amazonas (15,7%). E os melhores desempenhos foram os do Piauí (35,0%), Pernambuco (33,0%) e Espírito Santo (30,9%).

FONTE: Por G1 AM

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