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Deputado do AM defende explorar potássio nos municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte

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Deputado Fausto Júnior é do MDB. — Foto: Divulgação/Aleam

Fausto Júnior, do MDB, disse que estado tem condições de se tornar uma das maiores reservas do mundo e que buscará alternativas para viabilizar projeto.

O deputado Fausto Júnior, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) defende a exploração de potássio nos municípios de Autazes e Nova Olinda do Norte, no interior do Amazonas. Segundo o parlamentar, o estado tem condições de se tornar uma das maiores reservas do mundo do elemento.

A entrevista com o deputado faz parte do projeto Amazônia Que Eu Quero, da Fundação Rede Amazônica (FRAM). Os outros 23 deputados estaduais também serão convidados a participar da série de entrevistas.

A ideia é iniciar um debate sobre o dia a dia da população que vive na região, conscientizando as pessoas em relação ao voto e incentivando a exigirem seus direitos junto aos governantes.

“Recentemente, o presidente alertou sobre o risco de desabastecimento por falta de fertilizante no Brasil. Sabemos que um dos principais componentes dos fertilizantes é o potássio. Sabemos também que na região de Autazes e Nova Olinda existe uma das maiores reservas do mundo de potássio e infelizmente está travada por problemas judiciais”.

O parlamentar também disse que está buscando alternativas para viabilizar o projeto e visitou empresas que desejam explorar o elemento químico no estado.

“Estive na sede da empresa que será responsável pela exploração do potássio naquela região e me coloquei a disposição para que a gente possa encontrar maneiras de destravar isso. Além de uma questão estratégica, será um investimento de cerca de R$ 10 bilhões naquela região, que pode transformar a realidade dos municípios, como a geração de empregos de royalties”.

Mas o deputado também disse que apesar da exploração, é necessário trilhar um caminho sustentável e garantiu que a atividade seguirá trâmites e regulamentações das fiscalizações ambientais.

“Esse é um dos caminhos que a população sempre nos cobra para buscarmos alternativas econômicas para somar com a Zona Franca de Manaus. É um caminho sustentável, que será fiscalizado, que será feito nos trâmites e regulamentações legais no sentido de fiscalizações ambientais e que gerará milhares de emprego. É um caminho para desenvolver o interior do estado”.

FONTE: Por G1 AM

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