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Minas rescinde contrato com o jogador Maurício Souza, após comentário homofóbico

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Maurício Souza durante partida da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio.| Foto: Miriam Jeske/COB Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/o-cancelamento-de-mauricio-souza-e-a-liberdade-de-expressao-agredida/ Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

Há duas semanas, o jogador de vôlei fez em uma rede social um comentário homofóbico a respeito da orientação sexual de um personagem de história em quadrinhos, o filho do Super-Homem, que é bissexual.

O Minas Tênis Clube rescindiu contrato com o jogador de vôlei Maurício Souza, depois de comentários homofóbicos que ele publicou na internet.

Há duas semanas, o jogador fez em uma rede social um comentário homofóbico a respeito da orientação sexual de um personagem de história em quadrinhos, o filho do Super-Homem, que é bissexual.

Inicialmente, o Minas defendeu o que chamou de “liberdade para se expressar livremente”, e não puniu o jogador. Mas após pressão pública e de patrocinadores, decidiu aplicar multa, afastar o atleta por tempo indeterminado e também exigiu uma retratação.

Mauricio Souza publicou um pedido de desculpas, disse que respeita todos e sempre respeitou, dentro e fora de quadra, mas voltou a reforçar uma posição homofóbica, dizendo defender aquilo em que acredita. O Minas, então, rescindiu o contrato com o jogador.

A criminalização da homofobia e da transfobia prevê que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime.

Personalidades do vôlei, como as campeãs olímpicas Sheila e Fabi, reforçaram o combate à homofobia, além do ponteiro Douglas, que foi companheiro de Maurício na seleção brasileira nas Olimpíadas de Tóquio.

“Não dá para em pleno 2021 as pessoas acharem que liberdade de expressão é você ser homofóbico”, diz Douglas.

Em entrevista ao jornal O Globo, o técnico Renan Dal Zotto afirmou que a seleção brasileira não tem espaço para profissionais homofóbicos.

O Jornal Nacional procurou Mauricio Souza, mas o jogador não quis se manifestar.

FONTE: Por G1

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