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Denúncia contra governador do AM por irregularidades na pandemia é analisada no STJ

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Wilson Lima, governador do Amazonas — Foto: Divulgação

Wilson Lima é suspeito de participar de irregularidades na compra de respiradores para o tratamento de pacientes na pandemia da Covid-19.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) realiza uma sessão extraordinária, nesta segunda-feira (20), para analisar a denúncia do Ministério Público Federal, que pede a condenação do governador do Amazonas, Wilson Lima, por supostamente participar de irregularidades na compra de respiradores para o tratamento de pacientes na pandemia da Covid-19.

O colegiado que vai analisar a denúncia é integrado pelos 15 ministros mais antigos do STJ. Entre outras competências, cabe à Corte Especial julgar as ações penais contra governadores e demais autoridades com foro por prerrogativa de função, bem como decidir recursos quando há interpretação divergente entre os órgãos especializados do tribunal.

Respiradores em loja de vinhos

Em junho de 2020, a Polícia Federal iniciou a investigação sobre o desvio de verbas no esquema de compra de respiradores, com dispensa de licitação, de uma importadora de vinhos.

Em uma manobra conhecida como triangulação, a empresa fornecedora de equipamentos de saúde, que já havia firmado contratos com o governo, vendeu respiradores para uma adega por R$ 2,480 milhões. No mesmo dia, a importadora de vinhos revendeu os equipamentos para o estado por R$ 2,976 milhões. Após receber valores milionários em sua conta, a adega os repassou integralmente à organização de saúde.

A investigação encontrou registros que comprovam a ligação entre agentes públicos e os empresários envolvidos na fraude.

O governador Wilson Lima foi alvo de mandado de busca e apreensão por suspeita de envolvimento no esquema de compra de respiradores, com dispensa de licitação, da importadora de vinhos. Além de Wilson Lima, mais 15 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema de corrupção ligado ao enfrentamento da pandemia no estado. Na denúncia, a Procuradoria Geral da República estima prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos.

FONTE: Por G1 AM

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