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Volkswagen para operações por falta de peças e coloca funcionários em férias coletivas

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EC - Fábrica da Volskswagem em Taubaté. Foto: Renato Frasnelli Foto: Renato Frasnelli / Agência O Globo

Unidade de Taubaté suspende atividades a partir de hoje. A de São Bernardo do Campo, a partir do dia 19

RIO – Por falta de semicondutores e módulos de airbag para montagem dos veículos, a Volkswagen vai suspender suas atividades e dar férias coletivas para 2,2 mil funcionários.

A fábrica de Taubaté da Volkswagen, onde são produzidos os carros Gol e Voyage, paralisa suas operações a partir de hoje, por 20 dias. Caso a situação não seja normalizada, a parada na produção pode se estender por mais 10 dias.

A partir do dia 19 de julho, também serão suspensas as atividades do primeiro turno da fábrica de São Bernardo do Campo, a partir de 19 de julho.

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Essa é a terceira vez no ano em que a Volkswagen coloca os funcionários em férias coletivas. Entre os dias 7 e 16 de junho, o mesmo número de funcionários foi afetado pela paralisação, também por conta da falta de peças.

Em nota, a empresa disse que “o time da Volkswagen América Latina tem trabalhado intensamente, em parceria com a matriz e fornecedores, para minimizar os efeitos da escassez de semicondutores para a produção em suas fábricas na região. Entretanto, o cenário atual não demostra o encaminhamento para uma solução definitiva visando a normalização do fornecimento de chips”.

Escassez de peçasFalta de componentes derruba produção da indústria

Não é apenas a Volkswagen que enfrenta o problema. Desde o início da pandemia, a falta de matéria-prima afetou a produção de veículos de quase todas as montadoras. Somente neste semestre, General Motors, Honda e Hyundai interromperam suas operações.

O problema se agrava porque a China, principal produtora dos semicondutores, passou a redirecionar parte de sua produção ao mercado interno e a compradores que pagam mais.

Segundo estimativa do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com base em um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG), Luiz Carlos Moraes, a falta de semicondutores fez a indústria automotiva brasileira deixar de produzir entre 100 mil e 120 mil veículos no primeiro semestre deste ano.

FONTE: O Globo, com G1

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