Início Manaus Nível do Rio Negro, em Manaus, atinge cota de inundação severa

Nível do Rio Negro, em Manaus, atinge cota de inundação severa

0
Área do Porto de Manaus onde estão registrados os anos das maiores cheias. — Foto: G1AM

Quando as águas atingem a cota de inundação significa que alguns bairros da capital começam a alagar.

O nível do Rio Negro, em Manaus, atingiu nesta sexta-feira (30) a cota de inundação severa, de 29 metros, segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

Moradores do bairro Mauazinho é um dos afetados pela cheia — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica
Moradores do bairro Mauazinho é um dos afetados pela cheia — Foto: Paulo Paixão/Rede Amazônica

Quando as águas atingem a cota de inundação significa que alguns bairros da capital começam a alagar. Ao menos 15 pontos e 5 mil famílias são monitorados pela Defesa Civil.

No dia 11 deste mês, o nível já havia batido a cota de inundação, de 27,50m.

  • Cota atual: 29,03m
  • Cota de inundação: 27,50m
  • Cota de inundação severa: 29m
  • Cota prevista em 2021: 30,35m
  • Maior cheia 2012: 29,97m

De acordo com o Serviço Geológico, a previsão é de que a cheia deste ano esteja entre as maiores já registradas nos últimos anos. A expectativa é que a cota máxima fique entre 28,55m a 30,35m. Com isso, deve ultrapassar a cheia histórica de 2012.

Maiores cheias em nos últimos 119 anos
  • 2012 – 29,97m
  • 2009 – 29,77m
  • 1953 – 29,69 m
  • 2015 – 29,66m
  • 1976 – 29,61m
  • 2014 – 29,50m
  • 1989 – 29,42m
  • 2019 – 29,42m
  • 1922 – 29,35m
  • 2013 – 29,33m

O bairro Mauazinho, na Zona Leste de Manaus, é um dos pontos afetados. Maria Socorro Penedo da Silva, de 58 anos, sente os reflexos das inundações.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

“Em 2012 a gente não podia nem passar pra cá. A água chegou ao primeiro degrau. Agora, com a pandemia e essa cheia e sem emprego a situação fica mais difícil”, disse Maria.

Área alagada no bairro Mauazinho  — Foto: Paulo Paixão
Área alagada no bairro Mauazinho — Foto: Paulo Paixão

Alterar Rocha de Souza, 52, mora há 10 anos na rua 5 do Jardim Mauá. Ele disse que nunca tinha visto o nível da água tão alto no fim do mês de abril. “Ainda tem enchente por mais dois meses. Por isso, a gente pode esperar cheia grande e vai bater a de 2012, com certeza”, afirmou.

Na capital, a construção de pontes de madeira para evitar que os moradores dos primeiros bairros atingidos fiquem isolados.

FONTE: G1 AM – colaborou, Paulo Paixão, Rede Amazônica

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui