Início Amazonas Projetos da Aldir Blanc movimentam cadeia produtiva da cultura no Amazonas

Projetos da Aldir Blanc movimentam cadeia produtiva da cultura no Amazonas

0
FOTOS: Michael Dantas e Divulgação (Grafismo em Alto Relevo Sateré-Mawé e Bayaroá)

Secretaria de Cultura e Economia Criativa oferece apoio aos contemplados em diferentes frentes

A cadeia produtiva da cultura está em movimento com a execução dos projetos contemplados nos editais Prêmio Feliciano Lana, Equipa Cultura e Prêmio Encontro das Artes, por meio da Lei Aldir Blanc. Entre abril e junho, 145 propostas impulsionaram o mercado para artistas, produtores e técnicos, com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em diferentes frentes.

O secretário Marcos Apolo Muniz destaca que a pasta oferece serviços aos trabalhadores como apoio em todo o processo da lei, desde o suporte à realização do Cadastro Estadual de Cultura, liberação de espaço até a divulgação na Agenda Virtual, no Portal da Cultura (cultura.am.gov.br). Segundo ele, um canal de atendimento também está disponível para acompanhamento de cada etapa do processo.

“O setor começa a se movimentar com a ajuda que recebeu da Aldir Blanc, e estamos acompanhando a execução dos projetos em Manaus e no interior, seguindo o compromisso de aproximação com os dirigentes e fortalecimento das políticas culturais desses lugares”, afirma o secretário. “Desta forma, contribuímos com um número significativo de propostas”.

Marcos Apolo explica que os equipamentos culturais administrados pelo Estado estão com pautas abertas para exposições e apresentações. Entre os espaços estão Teatro Amazonas, Palacete Provincial, Galeria do Largo, Casa das Artes e os centros culturais Palácio Rio Negro, Palácio da Justiça e Povos da Amazônia.

Variedade – A efervescência cultural que a Lei Aldir Blanc proporciona traz uma diversidade de propostas, a maioria no formato on-line, como lançamentos de livros, webséries, documentários, cursos formativos, apresentações musicais, espetáculos de dança, teatro e mostras de artes visuais.

Além da capital, os editais alcançaram 43 municípios, como Envira, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Manicoré, Maués, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Benjamin Constant, Manacapuru, Codajás, Borba, Novo Airão, Tefé, Novo Aripuanã, Humaitá, Tabatinga, Alvarães, Anamã, Anori, Autazes, Barcelos, Barreirinha, Beruri, Boa Vista do Ramos, Boca do Acre, Caapiranga, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Coari, Manaquiri, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Pauini, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, São Paulo de Olivença, São Sebastião do Uatumã e Silves.

Em Manaus, entre os destaques está o documentário “Bayaroá”, que vai ser lançado nesta quinta-feira (15/07), às 15h, no Centro Cultural Povos da Amazônia, no Distrito Industrial. O filme conta a trajetória do cacique Justino Pena na busca para manter vivas as tradições do povo Tukano. O lançamento vai contar ainda com a apresentação do grupo Bayaroá.

A exposição “Na Sintonia do Rádio”, da antropóloga e diretora teatral Nonata Silva, inaugura nesta quinta-feira (15/07), a partir das 9h, na reabertura do Palacete Provincial, localizado na Praça Heliodoro Balbi. A mostra contempla três recortes específicos que destacam a invenção, as primeiras transmissões, rádios antigos, as radionovelas e toda a diversidade de timbres e sons das rádios locais.

Parintins sediou iniciativas como o monumento artístico “Eu Amo Parintins”, produzido pelo Coletivo de Artistas e Estudantes (Artrua); “Excultura”, do artista Iran Martins, que apresenta esculturas em grande proporção pela cidade; a live “Eletroboi”, da cantora Márcia Novo, realizada no píer do Kwati Club, às margens do Lago Macurany; “Boriwi – Mundo dos Falecidos”, de Levi Gama, uma homenagem às lideranças indígenas falecidas por conta da pandemia de Covid-19 e “Grafismo em Alto Relevo Sateré-Mawé”, produzido pelo coletivo Buriti.

Presidente Figueiredo foi cenário para o Festival de Graffiti Feminino Ypai Waina e para o curta “Cachoeiras da Amazônia”, e Novo Aripuanã foi representado pelo livro “História do Nosso Povo”, de Francisco Carlos, pela primeira edição da Mostra de Arte Digital e o Festival de Lendas.

Já Tefé contou com a Mostra de Cinema do Médio Solimões; Silves, com a Oficina de Poesia: Antologia Poética de Silves; Rio Preto da Eva, com a Mostra Cultural Afro-brasileira; e Maués, com o Cine Vagalume, cineclube para crianças e adultos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui