O furacão Lee começou a provocar ondas perigosas e correntes de retorno para partes da Costa Leste dos Estados Unidos na noite do domingo (10). Espera-se que mais partes da região sejam impactadas nos próximos dias à medida que a tempestade sobe o Atlântico, dizem os meteorologistas.
A tempestade de categoria 3, com ventos máximos de 190 km/h, está a cerca de 500 quilômetros ao norte das Ilhas Leeward, no norte do Caribe, e seguiu para noroeste, disse o Centro Nacional de Furacões.
A poderosa tempestade, que tem oscilado em intensidade ao longo do seu tempo sobre o Atlântico, pode tornar-se categoria 4 na manhã desta segunda-feira (11), antes de oscilar novamente no final da semana, disseram os meteorologistas.
Ainda é muito cedo para determinar o caminho de longo prazo de Lee para o final desta semana e quão significativos poderão ser os impactos para os estados do nordeste dos EUA, Bermudas e Canadá.
A tempestade já gera ondas que afetavam muitas das ilhas do Caribe, como as Ilhas Virgens Britânicas e Americanas, Porto Rico, Hispanola (que engloba Haiti e República Dominicana), Turcas e Caicos, Bahamas e Bermudas. Essas ondas correntes de retorno e oferecer risco de vida, disse o centro de furacões no domingo.
“Ondas perigosas e correntes de retorno começaram a atingir partes do sudeste da costa leste dos EUA e devem piorar e se espalhar para o norte ao longo de grande parte da costa leste dos EUA durante os próximos dias”, disse o centro de furacões.
A tempestade ficou maior — embora não mais forte — na noite de domingo. Os ventos com força de furacão se estenderam até 120 km do centro por volta das 23h (horário do leste dos EUA), disse o órgão — acima dos 70 km registrados seis horas antes.
No meio da semana, espera-se que Lee faça uma curva para o norte, provavelmente movendo-se entre as Bermudas e a costa leste dos EUA no final desta semana.
Lee, que era uma tempestade de categoria 1 na quinta-feira (7), intensificou-se com velocidade excepcional para o status de categoria 5 à medida que se movia para oeste através do Atlântico, mais do que dobrando a velocidade do vento para 265 km/h em apenas um dia.
O cisalhamento vertical do vento e um ciclo de substituição da parede do olho — um processo que ocorre com a maioria dos grandes furacões de longa duração — levaram ao enfraquecimento da tempestade, disse o centro de furacões.
FONTE: Por CNN
