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PF deve enviar missão aos EUA para investigar venda de joias

Investigadores vão se debruçar sobre os dados das contas bancárias do ex-presidente Jair Bolsonaro, do seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e do pai de Cid, o general Mauro Lorena Cid

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Conjunto de joias contento um anel, abotoaduras, rosário islâmico (masbaha) e um relógio de ouro branco da marca Rolex Crédito: Reprodução/Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deve enviar em breve uma missão aos Estados Unidos para investigar a venda de presentes dados por outros chefes de Estado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os investigadores vão se debruçar sobre os dados das contas bancárias do ex-presidente, de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e do pai de Cid, o general Mauro Lourena Cid.

A quebra do sigilo dessas contas nos Estados Unidos foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

A PF também acredita que vá encontrar documentação relevante sobre a compra e venda das joias, como recibos, contratos, etc.

Outra linha de investigação que vai ser explorada em solo americano é a existência de mais presentes vendidos nos EUA.

Segundo as informações obtidas pela PF até agora, os aliados de Bolsonaro tentaram comercializar:

  • esculturas douradas de um barco e de uma palmeira;
  • conjunto de itens masculinos da marca Chopard intitulado “kit rose”, contendo uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário árabe (masbaha) e um relógio;
  • relógio Patek Philippe;
  • conjunto de joias intitulado “kit ouro branco”, contento um anel, abotoaduras, rosário islâmico (masbaha) e um relógio de ouro branco da marca Rolex.

A ida da missão está pendente apenas do aval das autoridades americanas para as quais o Brasil já enviou um pedido de cooperação. Investigadores experientes ouvidos pela reportagem dizem que os Estados Unidos costumam ser ágeis nesses casos.

Segundo o advogado Paulo Cunha Bueno, que defende Bolsonaro, “ainda que o ex-presidente tivesse vendido essas joias, teria sido um ato legal”. Ele argumenta que os bens foram catalogados por funcionários públicos como do acervo privado e eram do ex-presidente até para funções de herança.

FONTE: Por CNN

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