Uma balsa com uma draga de garimpeiros explodiu em Maraã, no Amazonas, na manhã de terça-feira (6). Um homem morreu. Moradores da cidade, distante a 634 km de Manaus, disseram que outras duas pessoas viviam na balsa. Elas seguem desaparecidas.
O homem que morreu tinha 54 anos. A identidade dele não foi divulgada.
Durante o acidente, metade da balsa afundou. As autoridades ainda não confirmaram se a draga pertencia ao garimpo ilegal.
A Marinha, a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) afirmaram desconhecer a autoria da explosão. As três instituições atuam no combate ao garimpo ilegal em cidades do interior do Amazonas.
Recentemente, a Marinha realizou a Operação Ágata, que atuou no combate a crimes transfronteiriços e ambientais. Em nota, o Comando Conjunto Uiara informou que apoiou os agentes do Ibama na logística, inteligência e operacionalidade para a neutralização de 51 dragas, na região do Rio Japurá.
O Comando Conjunto Uiara destacou que não foram utilizados e não faziam parte dos protocolos de atuação das Forças Armadas e dos agentes governamentais o uso de explosivos para a desativação de dragas.
Já a Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas disse que tomou conhecimento da explosão de dragas em Maraã. A órgão afirmou, ainda, que vai prestar o apoio necessário para descobrir o que causou o acidente. “A corporação ainda esclarece que, no momento do ocorrido, não realizava nenhuma ação na região”, ressaltou, em nota.
Também em nota, o Ibama informou que não utiliza material explosivo como dinamites em operações. De acordo com o órgão, uma operação realizada em Maraã foi concluída na terça-feira da semana passada, dia 30 de maio. “E o acidente ocorreu 7 dias após a saída dos órgãos da região, hoje (06/06). Não houve destruição de dragas próximas a casas e comunidades”, afirmou.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) ainda não informou como está a investigação do caso.
FONTE: Por G1 AM