Início Mundo Brasil precisa integrar cúpula pela paz na Ucrânia, diz chanceler dinamarquês

Brasil precisa integrar cúpula pela paz na Ucrânia, diz chanceler dinamarquês

Ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, também citou a Índia e China como peças importantes para criar um ambiente de negociação que interrompa o conflito com a Rússia

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Ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, durante encontro da Otan em Bruxelas 04/04/2023 REUTERS/Johanna Geron

A Dinamarca gostaria de sediar uma cúpula em julho sobre como encontrar a paz entre a Ucrânia e a Rússia, mas tal reunião exigiria o envolvimento de Índia, China e Brasil, disse o ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, nesta segunda-feira. 

“Para começar, precisamos nos esforçar para criar um compromisso global para organizar essa reunião”, disse o ministro aos repórteres à margem de um encontro do Conselho de Relações Exteriores da UE em Bruxelas. 

Uma cúpula de paz não deve contar apenas com a presença dos aliados da Ucrânia. 

“É necessário criar interesse e envolvimento de países como Índia, Brasil e China”, disse Lokke Rasmussen, acrescentando que “é difícil para mim ver” a Rússia participando de tal cúpula. 

“Se a Ucrânia achar que chegou a hora de realizar essa reunião, isso seria fantástico. E então a Dinamarca obviamente gostaria de sediar a reunião”, disse ele. 

Brasil mediador

O governo brasileiro vem se posicionando, desde o início do ano, como um potencial mediador do conflito entre Rússia e Ucrânia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já se pronunciou diversas vezes sobre a condenação à violação do território ucraniano, mas fazendo ressalvas ao apoio dado pelos países da Otan a Kiev, alegando que tal medida só prolonga a guerra.  

Esse posicionamento foi fortalecido durante a participação de Lula na Cúpula do G7, que aconteceu no último final de semana no Japão. No encerramento do encontro, ele subiu o tom em relação a Joe Biden, dizendo que o discurso do presidente americano não fala em paz e que os países emergentes estão mais empenhados em chegar à paz do que EUA e Europa.  

FONTE: Por CNN

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