Nikolas Cruz, o homem que realizou um tiroteio em fevereiro de 2018 na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida, foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Os promotores pediam que o atirador, de 24 anos, fosse sentenciado à morte, argumentando em parte que seu crime foi especialmente hediondo ou cruel.
Para isso, era necessário unanimidade entre os juízes, como exige a lei da Flórida. Porém, a conclusão foi de que os fatores agravantes não superavam os fatores atenuantes.
A defesa de Cruz alegou que ele sofreu ao longo de sua vida com distúrbios mentais e atrasos no desenvolvimento. Entre os 41 fatores listados para o júri, estavam que ele “foi exposto a drogas no útero”, foi “medicado durante toda a infância”, “testemunhou a morte de seu pai”, “tem remorso” e “se declarou culpado e assumiu a responsabilidade por seus crimes”.
O ataque à escola da Flórida deixou 17 pessoas mortas, sendo 14 alunos e três funcionários.
As famílias das vítimas ficaram revoltadas com a decisão do júri, alegando que ela mostra que “a vida do atirador significa mais que as 17 que foram assassinadas” e que “o sistema continua falhando conosco”, por exemplo.
FONTE: Por CNN/Foto:Amy Beth Bennett-Pool/Getty Images