Após dois anos, Manaus vai voltar a ter a tradicional procissão de Corpus Christi pelas ruas do Centro da cidade. Nos últimos anos, a celebração foi restrita por conta da pandemia da Covid-19 e ocorreu somente na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição. A celebração é uma das mais importantes do calendário litúrgico católico.
Neste ano, as celebrações na Igreja começaram cedo, por volta das 7h30. Uma outra missa também está programada para ser realizada às 10h.
Já pela parte da tarde, às 15h, haverá um momento de oração com Ministros da Eucaristia na Catedral. Em seguida, a partir das 16h30, ocorre a Missa Campal na Avenida Eduardo Ribeiro. Neste ano, o palco será montado no cruzamento com a Rua Saldanha Marinho.
Após a celebração, os fiéis vão sair às ruas com o Corpo de Cristo. O santíssimo será conduzido pelo arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Leonardo Steiner e vai percorrer as avenidas 7 de Setembro e Joaquim Nabuco, a Rua 10 de julho, finalizando na Avenida Eduardo Ribeiro.
O ponto alto da caminhada será a bênção para os doentes e enfermos em frente ao Hospital Beneficente Portuguesa, na Avenida Joaquim Nabuco.
Já no retorno à Avenida Eduardo Ribeiro, haverá adoração ao Santíssimo Sacramento.
A expectativa é que mais de 60 mil pessoas participem da caminhada.
“Nossa expectativa é de uma grande participação do povo de Deus. Vimos isso em Pentecostes, vimos a alegria do povo de querer se encontrar e celebrar, e isso não será diferente na solenidade de Corpus Christi. Essa vontade de procissão e de voltar o olhar para Jesus eucarístico é imensa, por isso esperamos uma grande participação de pessoas”, disse o pároco da catedral, Joaquim Hudson.
Origem da festa
Segundo a Catedral Metropolitana de Manaus, a festa celebra o Santíssimo Sacramento da Eucaristia e é o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão nas ruas. É uma forma de homenagear o sacrifício feito por Jesus Cristo por toda a humanidade, uma representação e celebração do seu corpo e sangue.
A celebração, que surgiu em Liége, na Bélgica, no século 12, ocorre sempre 60 dias após o Domingo de Páscoa, que representa a ressurreição de Jesus Cristo. A data é celebrada obrigatoriamente em uma quinta-feira. Isso acontece como uma simbologia pelo fato de que a Última Ceia ocorreu em uma quinta-feira, segundo a tradição.
FONTE: Por G1 AM