Em foto postada em uma rede social, artista aparece com índios yagua e disse estar no Vale do Javari. No entanto, região está próxima de Tabatinga.
O artista indonésio Arnold Putra que comprou uma mão e três placentas humanas de um professor da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), já esteve na Amazônia em 2016, segundo fotos das suas redes sociais.
Nesta terça-feira (22), a PF deflagrou a operação Plastina, que investiga o envio do órgão e das placentas para o artista, em Singapura. A polícia confirmou que Putra era o destinatário final da encomenda.
Em uma foto datada do dia 18 de dezembro de 2016, o artista aparece entre índios da etnia yagua. Na ocasião, ele disse que estava no Vale do Javari, uma região do extremo oeste do Amazonas.
No entanto, a comunidade indígena não está no Vale do Javari, mas sim próxima da fronteira entre a Colômbia e o Peru, perto do município amazonense de Tabatinga.
“Presenteando o chefe da tribo indígena yagua da floresta amazônica, colocando US $ 3,5 milhões em seu pulso, exceto que é uma daquelas imitações […]”, postou.
Na mesma rede social, o designer aparece em diversas fotos com povos nativos do mundo inteiro e sempre trocando presentes. Em um dos registros, o homem está entre cadáveres em um ritual na Indonésia. Em outro, ele aparece com animais mortos.
Em um viagem pelo Peru, Putra também disse que ganhou uma pata de onça em troca de relógios falsos que distribuiu entre os nativos.
FONTE: Por G1 AM