Mulher senta no colo de desembargador do Tribunal de Justiça do DF durante sessão

Segundo TJDFT, magistrado disse que é esposa dele na imagem. ‘Fato não gerou qualquer prejuízo aos trabalhos da sessão’, diz Corte.

Uma mulher apareceu sentando no colo do desembargador João Egmont, da 2ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), durante uma sessão online. As imagens do julgamento eram transmitidas pela internet, ao vivo, na quarta-feira (1ª).

O vídeo (assista acima) mostra que, após 4 horas de sessão, a mulher entrou no cômodo onde Egmont estava, na casa dele. Ela parece estar comendo algo e conversa com o desembargador, enquanto a desembargadora Sandra Reves Vasques Tonussi lia um voto.

A mulher, então, sentou no colo de Egmont. Passados de alguns segundos, o casal notou que a câmera estava ligada, a mulher levantou e o desembargador interrompeu o vídeo.

De acordo com o TJDF, o desembargador disse que estava em casa, e que a mulher é a esposa dele. “O fato não gerou qualquer prejuízo aos trabalhos da sessão”, aponta o Tribunal de Justiça do DF.

Toda ação durou cerca de 30 segundos. Depois do episódio, a desembargadora Sandra continuou a leitura do voto e ninguém comentou sobre o assunto.

Devido à pandemia de Covid-19, sessões no TJDFT passaram a ocorrer por videoconferência. Porém, desde 2018, as sessões virtuais estão regulamentadas no órgão.

Advogado tomando banho

A gafe do desembargador Egmont não é a primeira registrada durante uma sessão do Judiciário do Distrito Federal. Em março deste ano, um advogado apareceu tomando banho durante uma sessão de julgamento da 1ª Turma Criminal do TJDFT.

As imagens, que também eram transmitidas pela internet, causaram constrangimento aos desembargadores.

O vídeo mostra que o desembargador José Jacinto Costa Carvalho lia um voto quando o advogado, sem roupa e no banheiro, apareceu na tela. O defensor pareceu notar que havia entrado na sessão e desligou a câmera.

A situação durou cerca de 20 segundos. Mas não passou despercebida pela Corte.

“Tem um cidadão nu aí em frente ao painel. Que história é essa?”, perguntou o desembargador Humberto Adjuto Ulhôa.

FONTE: Por G1