O presidente dos Estados Unidos Joe Biden conversou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta quinta-feira (4) para discutir as negociações sobre um acordo de reféns e cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas, disseram à CNNautoridades da Casa Branca e do governo israelense.
A vice-presidente Kamala Harris também participou da chamada, disse um funcionário da Casa Branca. Espera-se que uma nota sobre a conversa seja divulgada pela Casa Branca nesta quinta-feira (4).
Israel e o Hamas parecem estar à beira de um acordo para a guerra em Gaza, disse uma fonte israelense familiarizada com as negociações à CNN.
O Hamas recentemente forneceu uma resposta aos mediadores do Catar e do Egito. Uma medida que as autoridades israelenses acreditam que permitirá que as duas partes entrem em negociações detalhadas para chegar a um acordo. Um acordo, no entanto, ainda não está finalizado nem é assegurado.
A CNN relatou anteriormente que os EUA recentemente propuseram uma nova linguagem para ajudar a preencher lacunas nas discussões para um acordo.
A linguagem proposta se concentra em um período em que Israel e o Hamas deveriam realizar mais negociações com o objetivo de passar para a segunda fase do acordo.
Um funcionário dos EUA diz que a resposta parece ser construtiva.
O oficial israelense, que falou sob condição de anonimato porque não está autorizado a falar com a mídia, também disse à CNN que Netanyahu convocará uma reunião de gabinete na quinta-feira (4).
Biden e Netanyahu falaram pela última vez em 6 de maio.
Os líderes devem se encontrar em Washington nas próximas semanas. Autoridades americanas e israelenses ainda estão no processo de acertar detalhes logísticos para a reunião de Biden-Netanyahu, que provavelmente ocorrerá na Casa Branca, disse a fonte.
A chamada também em meio a uma turbulência polícia que Biden enfrenta após dúvidas sobre sua candidatura à presidência. A maneira como o presidente lidou com o conflito entre Israel e o Hamas continua sendo uma questão-chave de preocupação para muitos no Partido Democrático, incluindo os eleitores mais jovens.
FONTE: Por CNN