Dois deputados foram contra a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul durante votação na Câmara nesta quarta-feira (14).
Stélio Dener (Republicanos-RR) e Eros Biondini (PL-MG) divergiram dos 404 votos a favor do texto-base.
A medida foi anunciada pelo Palácio do Planalto na segunda-feira (13), em razão das fortes chuvas e enchentes na região. Centenas de municípios foram destruídos e mais de 140 pessoas morreram.
A proposta do governo não se limita ao Rio Grande do Sul. Pelo texto, a União poderá adiar o pagamento de dívidas de um estado, desde que o Congresso Nacional, após iniciativa do Executivo, reconheça calamidade pública em determinada unidade federativa.
A CNN tenta contato com os parlamentares.
Quem é Stélio Dener
Nascido em 16 de novembro de 1973, em Boa Vista, Stélio Dener de Souza Cruz é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Stélio está em seu primeiro mandato como deputado, sendo eleito com 14.193 mil votos no pleito de 2022.
Antes, o parlamentar atuava como defensor público em Roraima, ingressando no serviço em 2004. Posteriormente, foi presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado de Roraima (ADPER), de 2005 a 2007.
Foi juiz eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) de 2008 a 2010 e de 2011 a 2013 e foi vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Roraima (OAB-RR), de 2006 a 2009 e de 2009 a 2013.
Ainda esteve nos cargos de defensor público-geral entre 2011 e 2015 e, posteriormente, entre 2019 e 2021, e subdefensor público-geral entre 2016 e 2019.
Quem é Eros Biondini
Formado em Medicina Veterinária e pós-graduado em Poder Legislativo, Eros Biondini está em quarto mandado de deputado consecutivo.
Em 2022, recebeu 77.900 votos.
Ainda ocupou os cargos de secretário de Esportes e da Juventude de Minas Gerais entre 2012 e 2013.
Biondini nasceu em Belo Horizonte em 20 de maio de 1971 e atua há 30 anos em movimentos católicos, também é cantor religioso.
Foi fundador da Comunidade Mundo Novo e é membro da Renovação Carismática Católica.
FONTE: Por CNN