O espetáculo ‘Cabaré Chinelo’ terá novas sessões no Teatro Amazonas, no dia 25 deste mês. Serão duas apresentações, umas às 19h e outra às 21h30.
A peça conta a história de mulheres vítimas de um esquema de tráfico internacional e sexual no período da Belle Époque em Manaus.
Os ingressos estão à venda a partir de R$ 50, na internet. Têm direito a meia-entrada: estudantes e professores da rede pública e privada; idosos; e artistas de qualquer linguagem. “É necessária comprovação, de qualquer natureza, para todos os grupos descritos acima”, destacaram os responsáveis pela peça.
PCDs têm direito a entrada gratuita.
Apresentação em São Paulo
Peça teatral também foi levada para São Paulo.
Na capital paulista, a peça fica em cartaz nesta sexta-feira (17) e domingo (19), no Teatro B32, no Itaim Bibi. Os ingressos estão disponíveis na internet. A classificação é 18 anos.
É a segunda vez que o Ateliê 23 leva o “Cabaré Chinelo” para a capital paulista. Em julho deste ano, a companhia apresentou a produção no Sesc Pinheiros e no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto. Todas as sessões com ingressos esgotados.
Espetáculo premiado
No 17º Festival de Teatro da Amazônia, realizado em outubro, o “Cabaré Chinelo” conquistou três prêmios: “Melhor Espetáculo”, “Direção” para Taciano Soares e “Melhor Figurino” para Melissa Maia. O espetáculo foi indicado ainda nas categorias “Melhor Atriz”, com Vivian Oliveira, “Melhor Ator” e “Trilha Sonora”, com Eric Lima.
Com a tradição de ingressos esgotados em todas as sessões desde a estreia, o espetáculo premiado do Ateliê 23 também concorre ao 22º Anual Prêmio Cenym de Teatro Nacional, da Academia de Artes no Teatro do Brasil, com indicações para “Melhor Elenco”, “Melhor Figurino” e “Melhor Companhia”. O resultado vai ser divulgado na terça-feira (21).
“O ‘Cabaré’ tem demonstrado uma força de continuidade, mas ainda com o frescor da estreia, principalmente no sentido de esgotar os ingressos antes das apresentações. Percebemos que as histórias tocam as pessoas e sabemos que tem muita gente que precisa ver e isso está acontecendo”, avaliou Taciano Soares, diretor do Ateliê 23 e do espetáculo.
Taciano Soares, que também vive o Kafter em cena, ressaltou que a obra inspirada na pesquisa de Narciso Freitas é uma contribuição estética, histórica, cultural, comercial, do retorno ao consumo do teatro produzido 100% por profissionais de Manaus.
“Protagonizar isso com o Ateliê 23, em celebração aos seus 10 anos, é escrever a história. Estamos escrevendo a história do país, uma vez que já estivemos em São Paulo, São José do Rio Preto e Parintins, uma cidade que não tem equipamento cultural de teatro, mas 300 pessoas se dispuseram a nos assistir”, comentou o artista.
Neste ano, o Ateliê 23 também conquistou o prêmio de melhor atuação nacional no 8º Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, com a personagem Belinho, vivido por Taciano Soares no filme “A Bela é Poc”, primeiro curta do grupo.
Elenco
Com 17 artistas em cena, a peça conta com Vivian Oliveira, Sarah Margarido, Andira Angeli, Julia Kahane, Thayná Liartes, Fernanda Seixas, Daphne Pompeu, Daniely Peinado, Vanja Poty, Ana Oliveira, Bruna Pollari, Allícia Castro, Taciano Soares e Eric Lima, além dos músicos Yago Reis, Guilherme Bonates e Stivisson Menezes.
O projeto, em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.
FONTE: Por G1 AM