Mauro Cid está preso desde maio, por envolvimento na suposta fraude em cartões de vacinação do ex-presidente Bolsonaro e familiares. No entanto, na semana passada, também foi alvo da operação da Polícia Federal que apura possível venda ilegal de presentes oficiais na gestão de Bolsonaro.
O advogado disse que foi procurado por um familiar de Mauro Cid, mas não detalhou o contratante. Afirmou ainda que não “sabe nada” sobre o pai de Mauro Cid, o general Mauro Lourena Cid, que também é investigado pela suposta venda ilegal de presentes oficiais.
O advogado Cezar Bitencourt disse que Mauro Cid está sendo “injustiçado” e “recolhido injustamente”. No entanto, reforçou que “não conhece nada do processo” e deve se encontrar com o tenente-coronel no fim da tarde desta quarta.
Ele também disse que não vai divulgar estratégias e nem adiantou passos a serem tomados pela defesa, mas voltou a defender a tese de que Mauro Cid cumpria ordens.
“Essa obediência hierárquica pra um militar é muito séria e muito grave. Exatamente essa obediência a um superior militar é o que há de afastar a culpabilidade dele”, afirmou.
FONTE: Por G1 AM