Paul McCartney deu mais informações sobre como a inteligência artificial está sendo usada na produção do que ele disse ser uma música “final” dos Beatles.
“Vimos alguma confusão e especulações sobre isso”, afirma uma nota postada em suas redes sociais na quinta-feira (22). “Parece haver um monte de adivinhações por aí”, acrescentou o músico.
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“Não posso dizer muito neste momento, mas para ser claro, nada foi criado artificialmente ou sinteticamente. É tudo real e todos nós tocamos [na música]”, acrescentou.
O beatle explicou que a inteligência artificial foi usada na produção da canção para dar um tratamento a gravações antigas da banda.
“Limpamos algumas gravações existentes – um processo que durou anos”, disse Paul.
Como essa história começou
Em uma entrevista recente ao programa “Today” da BBC Radio 4, o lendário músico foi questionado sobre IA e como ela foi usada para fazer sua voz soar mais jovem – e para ressuscitar as vozes de outros membros da banda John Lennon e George Harrison, que morreram em 1980 e 2001, respectivamente.
McCartney disse que a tecnologia estava sendo usada para lançar uma “nova” faixa.
“Quando viemos para fazer o que será a última gravação dos Beatles – era uma demo que John tinha na qual trabalhamos e acabamos de terminar, será lançada este ano – e fomos capazes de pegar a voz de John e purificá-la por meio dessa IA”, disse McCartney.
“Então, pudemos mixar como você faria normalmente”, completou.
Isso despertou preocupação de alguns sobre como a IA pode ser usada em termos de artistas que não estão mais conosco.
McCartney reconheceu essa empolgação em torno do lançamento em sua nota, escrevendo: “Ninguém está mais animado do que nós em compartilhar algo com você no final do ano”.
FONTE: Por CNN