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Operação prende 18 suspeitos de exploração sexual de crianças e adolescentes no AM

Ações tiveram início no dia 2 de maio e foram concluídas nesta quinta-feira (18), data alusiva ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

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Balanço da operação "Caminhos Seguros" foi divulgada nesta quinta-feira (18), no Amazonas. — Foto: Divulgação/SSP-AM

Dezoito pessoas foram presas suspeitas de cometerem crimes contra criança e adolescentes, durante a operação “Caminhos Seguros”, no Amazonas. A operação, que aconteceu a nível nacional, teve início no dia 2 de maio e foi concluída nesta quinta-feira (18), data alusiva ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

As ações resultaram em 18 prisões e na detenção de dois adolescentes, tanto na capital como no interior do Estado. Foram realizadas, ainda, mais de 54 palestras educativas, principalmente, em unidades de ensino, que alcançaram mais de 9 mil pessoas.

“Tratar uma vítima que foi violentada, não necessita apenas da denúncia, do processo e da responsabilização, mas de todos os órgãos que podem acompanhar esta vítima. Então, é um presente o anúncio do governador Wilson Lima, em efetivar o Centro Integrado de Atenção à Criança e ao adolescente”, ressaltou a delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), Joyce Coelho.

O secretário da SSP-AM, general Carlos Alberto Mansur, também enfatizou que a operação teve como resultado a apreensão de dois adolescentes, recebeu cerca de 187 denúncias e alcançou mais de 9 mil pessoas, por meio de palestras educativas.

“Essa operação acontece o tempo todo. Neste mês, nós apenas intensificamos. Neste período, também tivemos uma grande participação dos órgãos, além de termos alcançado mais 11 municípios”, disse o secretário.

No Amazonas, os trabalhos foram realizados de forma conjunta com a participação de demais órgãos do Governo do Estado, Prefeitura de Manaus, Juizado da Infância e da Juventude (JIJ) e órgãos federais.

A Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), também atuou com cerca de 60 profissionais, incluindo psicólogos e assistentes sociais. “Atuamos tanto na Central Integrada de Fiscalização (CIF), como nas escolas. Atingimos uma meta de 6 mil estudantes e prováveis 50 casos de violação de direitos humanos que estão sendo analisados”, concluiu.

Além disso, foram apuradas 187 denúncias desses tipos de crimes e a operação atingiu mais de 2,1 mil pessoas em abordagens realizadas pelos órgãos fiscalizadores.

FONTE: Por G1 AM

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