A semana do dia 19 a 25 de setembro registrou o maior número de menções ao pleito presidencial brasileiro por veículos de notícias, nos últimos 100 dias em todo o mundo. O número é da plataforma Nexis Newdesk, de monitoramento da cobertura de mídia sobre a eleição nacional.
Foram quase duas mil publicações sobre as eleições brasileiras entre as 80 mil fontes de notícias monitoradas no mundo todo, incluindo as do próprio país, e em diversos idiomas. Houve um aumento de 38,1% no número de matérias na última semana em relação à anterior.
“O painel foi desenhado com o objetivo de dar visibilidade ao tema e de mostrar os resultados do monitoramento de termos específicos, então é natural que, conforme o primeiro turno se aproxima, a ferramenta traga essa evolução dos números”, diz Juliana Coneglian, coordenadora de marketing da Nexis Newdesk.
Desse total, 51,9% das reportagens e colunas foram em português. As publicações em inglês somam 25%, enquanto as matérias em espanhol representam 21,1%. Os textos em francês somam 1,8% das publicações sobre as eleições brasileiras em todo o mundo.
Os Estados Unidos são o país estrangeiro que mais publica notícias a respeito do pleito presidencial brasileiro: foram mais de 3,7 mil artigos desde o início da campanha eleitoral até o último domingo (25). A Argentina vem na sequência, com Espanha, Portugal e Reino Unido fechando os cinco países com a maior cobertura.
Uma diferença destacada pela pesquisa foi o fato de o Canadá ocupar a 9ª colocação na lista, ultrapassando países vizinhos sul-americanos como Chile e Colômbia, que poderiam ter mais interesse nas eleições brasileiras.
Entre os principais temas das publicações, tanto as nacionais quanto as internacionais abordam temas similares. São priorizadas as colunas e análises das pesquisas mais recentes de intenção de voto.
Durante a semana passada, também ganhou as manchetes a declaração da embaixada dos Estados Unidos no Brasil de que as eleições deverão ter seu resultado reconhecido por quem vencer o pleito ao Palácio do Planalto.
Já parte das publicações em espanhol foca em como o resultado irá afetar os países vizinhos na América Latina diante de programas econômicos bastante distintos.
FONTE: Por CNN