O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, e a esposa Rosângela Silva, a Janja, visitaram nesta quarta-feira (31) o Museu da Amazônia, na Zona Norte de Manaus. No local, eles dançaram com indígenas (veja vídeo acima) e se reuniram com representantes de 35 entidades ligadas à preservação do meio ambiente.
Durante a agenda na capital do Amazonas, representantes da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) entregaram ao candidato do PT uma carta com reivindicações.
Em entrevista, Lula afirmou que se eleito não vai transformar a Amazônia em um “santuário da humanidade, uma coisa intocável”. E que vai propor um acordo com países vizinhos da região amazônica para explorar as riquezas e a biodiversidade da floresta, juntamente com pesquisadores internacionais, com responsabilidade.
Para o petista, a exploração sustentável da Amazônia tem potencial para “gerar melhores condições” de vida para os povos que moram na floresta.
“É preciso que a gente se coloque em acordo com os outros governos da América do Sul para que a gente trate, sem abrir mão da soberania, de como convidar os cientistas do mundo inteiro a participar da exploração de um mundo mega diverso, tão pouco conhecido por todos nós ainda”, disse Lula.
Além de Janja, o candidato do MDB ao governo do Amazonas, Eduardo Braga, e o senador Omar Aziz (PSD-AM), candidato à reeleição, acompanharam Lula na agenda de campanha no Museu da Amazônia. Ambos apoiam o petista e são apoiados pelo ex-presidente nas eleições deste ano.
Representantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) também participaram da reunião com o presidenciável do PT. Eles lembraram, no evento, os assassinatos do indigenista Bruno Araújo e do jornalista britânico Dom Phillips no início de junho no Vale do Javari (AM).
No fim do dia, o candidato do PT à presidência participou do ‘Ato Todos Juntos pelo Amazonas’, na zona centro-sul de Manaus.
FONTE: Por G1 AM/Foto:Reprodução via metrópoles