A Justiça do Paraná determinou que o inquérito que indiciou o policial penal Jorge Guaranho pela morte do militante petista Marcelo Arruda no dia 9 deste mês seja devolvido à Polícia Civil para realização de novas diligências, entre elas a análise e perícia de imagens de câmeras de segurança e o novo depoimento de um dos diretores do local em que o crime ocorreu.
A decisão atende parcialmente a pedidos feitos pelos representantes de Marcelo Arruda, encampados pelo Ministério Público do Paraná.
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello determinou, por exemplo, que a polícia procure imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais e vias públicas que possam mostrar o trajeto de Jorge Guaranho do momento em que ele sai do local em que estava, vai ao local de aniversário de Arruda, e depois, retorna armado para o local do crime.
O MP cobra que seja traçado “com precisão” o percurso do agressor.
A decisão também determina que a polícia tome mais uma vez o depoimento de um dos diretores do local em que Arruda foi assassinado para que ele esclareça quais as outras duas pessoas que estavam em sua companhia horas antes do crime.
Em nota, a Polícia Civil informou à CNN que irá cumprir rapidamente as diligências determinadas e que algumas já tinham sido iniciadas pela investigação.
A família de Marcelo Arruda, representada pelo advogado Daniel Godoy, informou entender que “o inquérito, a despeito das falhas iniciais já apontadas pode percorrer, agora, os caminhos legais em busca da Justiça”.
A CNN procurou a defesa de Jorge Guaranho e aguarda retorno.
FONTE: Por CNN