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Caso Bruno e Dom: material genético coletado em canoas e novos objetos apreendidos serão periciados em Brasília na terça

Novos materiais foram apreendidos na sexta-feira (24), durante as investigações que apuram os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips.

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Polícias investigam se canoas foram usadas para transportar os corpos de Bruno e Dom. — Foto: PF/Divulgação

As perícias dos novos materiais apreendidos durante as investigações que apuram os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips vão ocorrer em Brasília. Duas canoas e uma motosserra estão entre os materiais aprendidos na sexta-feira (24).

As apreensões ocorreram durante buscas nas casas de suspeitos nas cidades de Atalaia do Norte e Benjamin Constante, no Amazonas. Na sexta, as polícias Federal e Civil cumpriram seis mandados de busca e apreensão.

Cerrotes, facões e motosserra apreendidos durante as buscas do caso Bruno e Dom.  — Foto: PF/Divulgação
Cerrotes, facões e motosserra apreendidos durante as buscas do caso Bruno e Dom. — Foto: PF/Divulgação

Os policiais estiveram na comunidade ribeirinha São Gabriel, nas casas de Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado” e Oseney da Costa, o “Dos Santos”, presos suspeitos de cometerem o crime.

Protesto após desaparecimento de Bruno e Dom — Foto: Reuters/Ueslei Marcelino
Protesto após desaparecimento de Bruno e Dom — Foto: Reuters/Ueslei Marcelino

Além das canoas, entre os materiais apreendidos estão facões e uma motosserra. De acordo com o delegado de Atalaia do Norte, Alex Perez, as autoridades investigam se as embarcações foram usadas para transportar os corpos das vítimas até o local onde foram enterrados.

O material genético coletado nas duas canoas e o novos objetos apreendidos na sexta serão periciados em Brasília, a partir desta terça-feira (28).

Mandante

Na quinta-feira (23), o superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Eduardo Fontes, declarou ao Jornal Nacional que não está descartado um envolvimento de um mandante no crime.

Segundo investigação da polícia, o número de suspeitos de envolvimento na morte de Bruno e Dom subiu para oito pessoas.

Em uma nota divulgada pelo comitê de crise, coordenado pela PF, em 17 de junho, o órgão dizia que novas prisões poderiam ocorrer, mas que as investigações apontavam “que os executores agiram sozinhos”.

Investigados

Agora, a PF investiga oito suspeitos de participação nos crimes. No momento, apenas três homens estão presos em Atalaia do Norte: Amarildo, Oseney e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”. Os outros cinco homens, suspeitos participação na ocultação dos corpos de Bruno e Dom na mata, já foram identificados. A polícia não revelou os nomes.

Eles devem ser indiciados pelo crime de ocultação de cadáver e vão responder as acusações em liberdade, já que o crime prever uma pena inferior a quatro anos.

FONTE: Por G1 AM

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